Ser um negociador eficaz é mais do que apenas falar; envolve compreender o poder da negociação.
Habilidades sociais deficientes geralmente levam à perda dessas habilidades e à prática de erros de conversação.
O problema? Eles nem sabem que estão cometendo esses erros.
Deixe-me compartilhar com vocês 7 gafes comuns em entrevistas que pessoas com poucas habilidades sociais tendem a cometer – sem perceber:
1) Dominando a conversa
No campo da interação social, existe uma linha tênue entre envolver e dominar a conversa.
Pessoas com poucas habilidades sociais muitas vezes cruzam essa linha sem perceber. Eles transformaram a rua de mão dupla em rua de mão única, deixando os colegas com quem conversavam caídos de lado.
Parte da arte de conversar é saber quando falar e quando ouvir. Trata-se de encontrar um equilíbrio. Mas para aqueles que enfrentam dificuldades sociais, eles tendem a dominar a conversa, impedindo a outra pessoa de falar.
O resultado? O outro se sente desconhecido e sem importância, levando a uma falha na comunicação.
A solução é simples mas desafiadora: ouça mais, fale menos!
Este é um grande erro e é um erro que cometi, mais vezes do que gostaria de admitir.
Lembro-me de uma época em que estava em um evento de networking. Eu estava conversando com alguém sobre um livro que acabei de ler. Eu estava tão absorto em compartilhar meus pensamentos sobre o livro que não vi brilho nos olhos de mais ninguém. Eles assentiram educadamente, mas depois percebi que não estavam nem um pouco interessados no assunto.
Os sinais sociais são sinais sutis que as pessoas enviam durante as conversas. Eles podem ser verbais ou não verbais e podem incluir coisas como linguagem corporal, expressão facial ou tom de voz.
Para aqueles com poucas habilidades sociais, esses sinais podem ser difíceis de ler. Isso leva a situações em que eles podem continuar falando sobre um assunto mesmo quando a outra pessoa não está mais interessada, ou podem não perceber quando alguém está desconfortável ou ansioso para mudar de assunto.
Aprender a ler e responder a esses sinais é essencial para se tornar um conversador melhor!
3) Interrupções constantes
Ninguém gosta de ser interrompido e, ainda assim, é uma afirmação falsa comum feita por pessoas com poucas habilidades sociais.
Num artigo publicado no The Atlantic, os investigadores descobriram que uma pessoa média espera apenas 200 milissegundos antes de responder quando outra pessoa está a falar. Isso é mais rápido que um piscar de olhos! Não admira que o distúrbio seja tão comum.
Interrupções constantes podem frustrar a pessoa em questão. Eles podem se sentir desrespeitados e desrespeitados, levando a uma falha na comunicação eficaz.
Desenvolver esse aspecto da conversa exige paciência e prática. Envolve fazer um esforço consciente para permitir que os outros terminem seus pensamentos antes de responder.
4) Ignorar a linguagem corporal
A comunicação não é apenas verbal, mas também física. Nosso corpo fala muito sobre nossos sentimentos e atitudes, às vezes até mais do que nossas palavras.
Pessoas com poucas habilidades sociais tendem a ignorar esse aspecto da comunicação. Eles podem não perceber que cruzar os braços, não fazer contato visual ou se movimentar pode enviar sinais de desinteresse ou desconforto.
Por outro lado, também podem não conseguir interpretar a linguagem corporal dos outros. Eles podem não perceber sinais de que alguém está sozinho, desconfortável ou pronto para abandonar a conversa.
Melhorar a linguagem corporal envolve estar consciente do nosso próprio comportamento físico e aprender a ler os sinais que os outros enviam.
5) Evitar contato visual
O contato visual pode ser complicado. Muito pouco e você parece desinteressado ou indigno de confiança. Se for demais, você pode parecer autoritário ou intimidador.
Aprendi essa lição da maneira mais difícil durante uma entrevista de emprego. Eu estava tão nervoso que fiquei olhando para a mesa durante a maior parte da entrevista. Mais tarde, um amigo meu que trabalhava na empresa me disse que o entrevistador também achou minhas divergências difíceis.
O contato visual é uma forma poderosa de comunicação não verbal que pode estabelecer relacionamento e demonstrar atenção. Mas aqueles com poucas habilidades sociais muitas vezes enfrentam isso. Eles o evitam completamente ou o mantêm em um nível desconfortável.
Trata-se de encontrar o equilíbrio certo – nem pouco, nem muito. Apenas o suficiente para mostrar que você está presente e engajado.
6) Compartilhamento excessivo de informações pessoais
Todos nós já tivemos conversas em que alguém compartilhou cedo demais. Pode ser desconfortável e deprimente.
Aqueles com poucas habilidades de comunicação muitas vezes têm dificuldade em compreender os limites do que compartilhar em uma conversa. Eles podem revelar informações profundamente pessoais ou sensíveis no início do relacionamento, ou compartilhar detalhes íntimos com conhecidos ou estranhos.
Esse compartilhamento excessivo pode fazer com que os outros se sintam desconfortáveis e criar desequilíbrio no relacionamento. Isso pode fazer com que a outra pessoa se sinta pressionada a retaliar, compartilhando informações pessoais antes de estar pronta.
Trata-se de respeitar limites e construir confiança gradualmente, em vez de colocar tudo na mesa de uma vez.
7) Falha em demonstrar empatia
No centro de todas as grandes conversas está a empatia. É a capacidade de compreender e compartilhar os sentimentos dos outros. No entanto, aqueles com fracas competências sociais muitas vezes perdem esta importante característica.
Podem concentrar-se apenas nos seus próprios pensamentos e sentimentos, negligenciando a consideração do ponto de vista da outra pessoa. Eles podem rejeitar ou ignorar as experiências ou emoções da outra pessoa, fazendo-a sentir-se desconhecida ou sem importância.
Empatia não é apenas ouvir, é realmente ouvir – compreender os sentimentos por trás das palavras. Trata-se de validar os sentimentos da outra pessoa, mesmo que você realmente não concorde com ela.
Reflexão final: A jornada
A interação humana é uma dança mista, proporcionando oportunidades de conexão e crescimento.
Aqueles com poucas habilidades sociais podem tropeçar, mas com a prática podem melhorar; cada conversa é uma oportunidade de ouvir, responder com atenção e ter empatia profunda.
O filósofo Sócrates disse certa vez: “Fale para que eu possa ver”.
Nossas conversas revelam quem somos – nossos pensamentos, nossos sentimentos, nossos valores. Eles são um espelho para nossa alma.
Na próxima vez que você conversar, pense em sua abordagem: você comete erros? Pense em como você pode melhorar!
Desenvolver competências sociais consiste em aprender a interagir eficazmente com os outros na dança da vida – fazer tudo isto aproxima-o um passo de se tornar um conversador melhor e, em última análise, uma pessoa melhor.