Se alguém compra cereais sem marca, você pode imaginar que está economizando dinheiro. Se alguém dirige um modelo de carro mais antigo, você pode pensar que está sendo econômico.
Esta é uma matriz simples para identificar a classe social.
Mas não é tão simples assim. Na verdade, estas pequenas nuances de comportamento podem dizer-nos mais sobre o estatuto socioeconómico de uma pessoa do que podemos imaginar.
Algumas pessoas têm uma capacidade incrível de ver essas questões sutis. Eles geralmente reconhecem esses 8 comportamentos.
Aqui está minha breve e doce introdução aos “8 pequenos hábitos que gritam pela classe média”.
1) Escolher valor em vez de produto
Vamos falar sobre mantimentos.
Todos nós precisamos deles, não é? Mas onde compramos e o que compramos pode dizer muito sobre o nosso estatuto socioeconómico.
Pessoas da classe média baixa tendem a depender mais do fator marketing do que do produto. São eles que procuram cereais sem marca ou refrigerantes de marca própria.
Não é porque eles não gostam de marcas de grande nome, é porque essas alternativas são econômicas.
Mas este não é um recurso ruim. Na verdade, mostra suas economias financeiras.
Eles sabem onde economizar e onde gastar, e esse equilíbrio é o que os ajuda a navegar na sua realidade financeira.
Na próxima vez que você vir alguém procurando aquele produto pronto para uso, lembre-se: ele não é barato, é inteligente.
Um pouco de comportamento que grita classe média.
Interessante, não é?
2) Fazer o antigo parecer novo
É hora de admitir isso. Eu dirijo um Honda Civic 2006.
Por que não explicar sobre a nova aventura? Bem, não foi assim que fui criado.
Como muitos dos que estão no nível inferior, aprendi a importância de cuidar das coisas e fazê-las durar.
Lembro-me de minha mãe costurando diligentemente remendos em jeans surrados ou meias pretas furadas.
Não foi porque não podíamos comprar novas, foi porque a velha vida ainda estava lá.
Esta prática de manutenção e reparação, em vez de substituição, é um marco clássico da classe média baixa.
Trata-se de respeitar nossos bens e aproveitar ao máximo o que temos.
Embora meu Honda possa não ser o carro mais chamativo da estrada, ele é meu, funciona muito bem e tenho orgulho dele. E esse é um comportamento que chama a atenção da classe média baixa.
Isso afeta você?
3) A arte da barganha
Pessoas de baixo nível geralmente são especialistas na arte de fazer um bom negócio. Cupons, descontos, vendas – todos são ferramentas em seu arsenal financeiro.
Eles raramente sabem os melhores horários para comprar determinados itens, com base em quando os preços caem.
E não incluem apenas mantimentos. Móveis, eletrônicos, roupas – eles sabem encontrar as melhores ofertas em quase tudo.
Se você vir alguém folheando um livro de cupons ou percorrendo aplicativos de descontos antes de fazer uma compra – esse é um comportamento que chama a atenção da classe média baixa.
Não se trata de ser barato, mas de ser inteligente com o dinheiro.
4) Priorizando necessidades em vez de desejos
Um dos comportamentos mais comuns que atormentam as pessoas de baixo nível é a capacidade de diferenciar entre necessidades e desejos.
Pessoas com esse tipo de personalidade geralmente são muito boas em separar os dois e priorizar de acordo.
Eles entendem que, embora seja bom ter uma nova TV de tela plana ou o smartphone mais recente, não é uma necessidade.
Por outro lado, pagar a hipoteca, os serviços públicos e colocar comida na mesa não é negociável.
São especialistas em cortar despesas não essenciais e concentrar seus recursos no que realmente importa.
Essa habilidade não apenas os ajuda a permanecerem financeiramente estáveis, mas também lhes ensina a importância de se contentarem com o que possuem.
É um comportamento subtil, mas que diz muito sobre o seu estatuto socioeconómico.
5) Faça você mesmo contratando ajuda
Para ser sincero, sou um pouco entusiasta do DIY. Seja consertando uma torneira com vazamento, pintando um quarto ou consertando um carro, estou pronto para arregaçar as mangas e começar a trabalhar.
Não se trata apenas de poupar dinheiro.
Para mim e para muitos outros que pertencem à classe média, trata-se da satisfação de aprender uma nova habilidade e realizar algo com as duas mãos.
Claro, podemos chamar um profissional. Mas há um certo orgulho em fazer você mesmo.
Além disso, por que pagar alguém para fazer algo quando você mesmo pode fazer isso?
Na próxima vez que você vir alguém optando por assumir um emprego em vez de contratar um profissional, lembre-se: esse é outro comportamento que chama a atenção da classe média baixa.
E honestamente? Acho que há algo de admirável nisso.
6) Escolher experiências em vez de coisas materiais
Aqui está algo que pode surpreendê-lo. Apesar de terem um orçamento apertado, as pessoas da classe média muitas vezes priorizam as experiências em detrimento das coisas materiais.
Eles valorizam criar memórias e passar bons momentos com seus entes queridos em vez de acumular.
Em vez de gastar com os mais recentes aparelhos ou roupas de grife, eles podem estar economizando para férias em família, acampamento ou jantar especial.
Eles entendem que estes são os momentos que realmente enriquecem a vida e criam uma felicidade duradoura.
Embora suas casas possam não estar repletas do que há de melhor e mais recente, suas vidas são ricas em experiências e memórias. E no meu livro, isso vale mais do que qualquer coisa que o dinheiro possa comprar.
Esse comportamento pode parecer inesperado, mas é um comportamento que grita na classe média baixa. E honestamente, é bastante refrescante.
7) Presentes práticos
Dar presentes na classe média baixa tem seu toque único. Em vez de transbordar de luxos e luxos, o foco está em presentes práticos e sensatos.
Um conjunto de ferramentas de qualidade para um amigo que adora fazer você mesmo, um conjunto de lençóis de flanela aconchegantes para um ente querido ou babá voluntária para um pai que precisa de uma pausa – esses são os tipos de presentes que você pode encontrar.
Isso pode não parecer tão chamativo quanto o mais recente gadget tecnológico ou acessório de designer, mas mostra uma compreensão profunda das necessidades e do estilo de vida do destinatário.
E, em muitos aspectos, esses presentes atenciosos valem mais do que qualquer coisa que o dinheiro possa comprar.
Se você não sabe o que presentear alguém, dê uma olhada no livro da classe média – praticidade e imaginação nunca saem de moda.
8) Viver de maneiras
O comportamento mais notável que grita as pessoas da classe média é viver dentro de suas posses. É um conceito simples, mas que exige disciplina e uma compreensão clara da situação financeira.
Este grupo tende a evitar dívidas como uma praga e a ser cauteloso com cartões de crédito e empréstimos.
Eles entendem a importância de economizar para emergências e são frugais em seus gastos.
Eles conhecem seus limites de renda e planejam suas despesas de acordo, certificando-se de não gastar mais do que ganham.
Isto pode parecer senso comum, mas num mundo onde o consumismo é desenfreado, é um comportamento que realmente se destaca.
É uma prova dos seus conhecimentos financeiros e um indicador claro do seu estatuto socioeconómico.
Sempre que você vê alguém vivendo com suas posses, esse é um comportamento muito barulhento que grita classe média baixa.
Considerações finais
Ao encerrarmos este passeio com o comportamento sutil que grita a classe média, espero que você tenha visto a profundidade e a riqueza que existe neste segmento da sociedade.
Esses comportamentos, embora sutis, revelam um grupo de pessoas que prioriza desempenho, valor e conhecimento sobre coisas materiais.
Eles demonstram disciplina financeira, frugalidade e um aguçado senso de viver dentro de suas posses.
Como Albert Einstein disse uma vez: “O valor de um homem deve ser visto naquilo que ele dá e não no que pode receber”.
Esta citação é muito relevante para o comportamento que examinamos. Não é quanto dinheiro uma pessoa ganha ou tem, mas como ela vive e como valoriza o que tem.
Espero que esta revisão não apenas o informe, mas também o desafie a examinar mais profundamente o comportamento das pessoas ao seu redor e talvez até a refletir sobre o seu próprio comportamento.
Afinal, todos nós somos mais do que apenas o nosso estatuto socioeconómico – somos pessoas moldadas pelos nossos valores, escolhas e ações.