Como indivíduos, todos nós temos nosso próprio conjunto único de preocupações e preocupações. No entanto, pesquisas mostram que as pessoas mais inteligentes tendem a ter um conjunto diferente de preocupações.
Ser superinteligente muitas vezes traz consigo seu próprio conjunto de desafios – desafios que podem não ser imediatamente aparentes para os outros.
Essas pessoas podem acabar lidando com ansiedade existencial, pensamento excessivo e perfeccionismo.
A psicologia identifica certas preocupações que são muito comuns em pessoas altamente inteligentes.
Estas preocupações podem variar desde questões sociais a problemas pessoais, e muitas vezes resultam do seu sentido de consciência e poder de pensamento crítico.
Neste artigo, exploraremos as coisas com as quais as pessoas mais inteligentes tendem a se preocupar.
1) Preocupações existentes
Ansiedade existencial não é uma palavra que ouvimos todos os dias, mas é algo com que as pessoas mais inteligentes costumam lidar.
Esse tipo de ansiedade concentra-se principalmente no significado, ou na falta dele, da vida.
Os mais inteligentes muitas vezes questionam o propósito da vida, o seu papel no mundo e o que acontece após a morte.
Eles ponderam essas questões mais do que a pessoa comum, e essa contemplação existencial pode às vezes levar a sentimentos de inquietação e desconforto.
Eles podem se preocupar se estão aproveitando ao máximo seu tempo na Terra ou se estão realizando seu verdadeiro potencial. O trabalho deles realmente faz diferença? Eles estão vivendo vidas significativas?
Este constante diálogo interno e questionamento pode levar a um estado crescente de ansiedade e preocupação.
Não é que estejam desesperados; acontece que suas mentes estão sempre trabalhando, sempre tendo dúvidas e sempre procurando respostas para as grandes questões da vida.
2) Pensar demais
As pessoas mais inteligentes têm tendência a pensar demais. Suas mentes estão sempre ativas, processando informações, analisando situações e avaliando possíveis resultados.
Embora isso possa ser benéfico na resolução de problemas e em situações de tomada de decisão, também pode levar à ansiedade excessiva.
Uma simples conversa ou um pequeno acontecimento pode desencadear uma série de pensamentos.
Eles podem repetir situações em suas mentes indefinidamente, analisando cada palavra dita, cada reação, cada significado possível.
Eles podem se preocupar com as consequências de suas ações, com as possíveis consequências de suas decisões ou com a forma como os outros as percebem.
Esse pensamento excessivo constante pode levar à autoestima e à ansiedade.
É como se seus cérebros estivessem em uma esteira sem fim, correndo a uma velocidade que não mostra sinais de desaceleração ou parada.
Apesar de compreenderem que nem tudo está sob seu controle, deixar-se levar e estar ‘presente’ pode ser um desafio para eles.
3) Medo do sucesso
Ironicamente, aqueles abençoados com grande inteligência muitas vezes se preocupam em não conseguir o suficiente.
Com suas grandes habilidades perceptivas, eles entendem seus pontos fortes e as oportunidades que têm pela frente. Isto, no entanto, pode levar a uma grande pressão para ter sucesso.
Eles podem se preocupar se estão fazendo as escolhas certas na carreira, se estão progredindo rápido o suficiente ou se estão aproveitando todo o seu potencial.
O medo do fracasso ou do fracasso muitas vezes os mantém alerta, levando-os a sempre se esforçar por mais.
Mesmo quando alcançam o sucesso, podem ter dificuldade em comemorar a vitória.
Eles podem subestimar suas conquistas ou passar para a próxima meta sem parar para apreciar suas realizações.
É uma corrida constante contra eles, movida pelo medo de não fazer o suficiente ou de não ser suficiente.
4) Solidão
Na sua busca pelo conhecimento e pela verdade, as pessoas mais inteligentes muitas vezes se sentem incrivelmente sozinhas.
Eles podem descobrir que seus gostos, pensamentos e preocupações não se alinham com os das pessoas ao seu redor. Isso pode dificultar a conexão com outras pessoas em um nível mais profundo.
Eles podem se preocupar em serem mal compreendidos ou em não serem capazes de compartilhar seus pensamentos e ideias.
Eles podem se sentir externos, diferentes dos outros. O mundo pode parecer um lugar solitário quando você sente que ninguém realmente “entende você”.
Esse sentimento de isolamento muitas vezes pode levar à solidão e à tristeza.
Não é que sejam anti-sociais ou não gostem de estar com outras pessoas; é só que eles anseiam por conexões emocionais e instigantes.
E num mundo que muitas vezes parece superficial, esta ligação pode ser difícil de encontrar.
5) Sensibilidade à injustiça
As pessoas mais inteligentes têm um profundo senso de justiça. Muitas vezes ficam perturbados com a injustiça e a desigualdade que vêem no mundo que os rodeia.
Esta sensibilidade à injustiça não é apenas bom senso; é uma reação emocional, um verdadeiro desconforto.
Podem estar preocupados com a distribuição injusta de recursos, a discriminação social ou as violações dos direitos humanos.
Ver os outros sofrerem ou serem tratados injustamente pode afetá-los profundamente, causando sentimentos de frustração, decepção e impotência.
Não se trata de um salvador sofisticado; trata-se de empatia. Eles realmente se preocupam com o bem-estar dos outros e sentem a responsabilidade de contribuir para tornar o mundo um lugar melhor.
No entanto, a magnitude dos problemas pode por vezes fazê-los sentir-se sobrecarregados e ansiosos, aumentando a sua lista de preocupações.
6) A pressão das expectativas
As pessoas mais inteligentes muitas vezes lutam sob o peso das expectativas – tanto as suas próprias como as dos outros. A criatividade deles passa despercebida e o reconhecimento vem acompanhado de pressão.
Eles podem temer que sempre tenham que ter as respostas, tomar as decisões certas e viver de acordo com o rótulo de “inteligente” que receberam.
Eles também se pressionam muito para não cometerem erros, para estarem sempre no seu melhor.
A necessidade constante de atender a essas expectativas pode ser exaustiva. É como andar na corda bamba, onde um passo errado pode levar à decepção ou ao julgamento.
Esse medo de não corresponder às expectativas pode adicionar uma camada extra de estresse e ansiedade às suas vidas.
7) Medo do tédio
Você já percebeu que algumas pessoas não conseguem ficar paradas, sempre precisam fazer alguma coisa, aprender algo novo ou resolver algum problema?
Geralmente é a pessoa mais inteligente ali. Possuem uma curiosidade insaciável e uma sede constante de conhecimento.
Suas mentes estão sempre cheias de ideias, perguntas e pensamentos. E quando não há nada que estimule suas mentes, eles podem se preocupar em ficar entediados.
O tédio não é apenas não ter nada para fazer; para eles, não é crescer, nem aprender, nem se desenvolver.
Portanto, não se surpreenda se forem eles que sugerirem uma viagem espontânea, se inscreverem em uma aula aleatória ou mergulharem em algo novo.
É a maneira deles de manterem suas mentes ocupadas e suas vidas interessantes!
8) Negligenciar o autocuidado
Agora, este é difícil, mas precisa ser dito. As pessoas mais inteligentes, em sua busca por conhecimento e sucesso, muitas vezes negligenciam algo básico – o autocuidado.
A mente deles está sempre na estrada, sempre trabalhando, sempre pensando. Mas o corpo e a mente precisam de descanso, relaxamento e renovação.
Eles podem se preocupar em perder tempo dormindo quando poderiam estar trabalhando em um projeto ou aprendendo algo novo.
Eles podem ver o exercício, a meditação ou mesmo os hobbies como distrações, e não como necessidades.
Mas aqui está a triste verdade: negligenciar o autocuidado não é apenas prejudicial à saúde; é contraditório. Seu corpo e mente precisam de equilíbrio e cuidado para funcionar adequadamente. EU
Se você é uma daquelas pessoas que deixa o autocuidado em segundo plano, é hora de repensar suas prioridades. Lembre-se, você não pode servir de um copo vazio!
9) A necessidade de autenticação
No final das contas, não importa o quão inteligente, realizado ou confiante você seja, todos nós temos uma necessidade fundamental de validação. As pessoas mais inteligentes não são diferentes.
Podem preocupar-se se o seu trabalho é apreciado, se as suas ideias são valorizadas ou se as suas contribuições são reconhecidas.
Apesar da confiança nas suas capacidades, também procuram validação e aprovação.
Mas aqui está a coisa mais importante a lembrar: o seu valor não é determinado por validação externa.
Sua inteligência, suas conquistas, seu valor – são naturais e independentes do reconhecimento dos outros.
Então, sim, busque feedback, se esforce para melhorar, mas nunca deixe que a aprovação (ou a falta dela) de alguém defina o seu valor. Você é suficiente como você é.
E isso é algo que toda pessoa inteligente – todo mundo, na verdade – deveria lembrar.
Pensando de forma criativa e preocupante
Se você notou algumas dessas preocupações em você, não se culpe. Ser superinteligente é um dom, mas como todos os dons, traz consigo seu próprio conjunto de desafios.
Não há problema em não ter todas as respostas. Não há problema em cometer erros. Não há problema em fazer uma pausa. Não há problema em apenas ‘ser’. Afinal, você é humano.
Em vez de deixar que essas preocupações o consumam, use-as como guia.
Veja-os, compreenda-os e tome medidas para controlá-los. Pratique o autocuidado, busque conexão, busque o equilíbrio e, o mais importante, seja gentil consigo mesmo.
Finalmente, este artigo não pretende rotulá-lo como “preocupante”.
Em vez disso, pretende ajudá-lo a compreender as complexidades que acompanham a inteligência superior e como isso pode se manifestar na sua ansiedade.
Ter um ou todos esses nove distúrbios não define você. Mas reconhecê-los pode ser o primeiro passo para administrar melhor suas preocupações e viver uma vida tranquila.
Sua sabedoria é poder. É o que o torna único, perspicaz e experiente. Não deixe sua ansiedade ofuscar isso.
Abrace a sua criatividade e use-a como uma ferramenta de crescimento, não como uma fonte de ansiedade.
Então vá em frente, imagine um mundo onde você controle suas preocupações, e não o contrário. Então tente torná-lo real.