Crescer pode ser confuso, certo?
Por outro lado, você finalmente começa a sentir que já entendeu toda essa coisa da vida. Você se sente mais confortável consigo mesmo, sabe o que quer e – o mais importante – o que não quer.
Por outro lado, existe a sensação incômoda de que sua felicidade e natureza livre escorregam por entre seus dedos, como areia em uma ampulheta.
Você provavelmente já ouviu pessoas dizerem que com a idade nos tornamos naturalmente rígidos e menos contentes. Bem, estou aqui para desafiar essa noção. E não, não estou falando de encontrar uma misteriosa fonte de juventude ou pílulas mágicas que prometem felicidade eterna.
Se você realmente deseja envelhecer graciosamente, estar contente e manter um estado despreocupado, talvez seja hora de reexaminar alguns dos comportamentos que o estão impedindo.
Aqui estão sete comportamentos que você precisa interromper se quiser experimentar todo o potencial da felicidade à medida que envelhece.
1) Apegar-se a arrependimentos do passado
A vida é uma jornada cheia de altos e baixos, triunfos e fracassos, alegrias e tristezas. E a cada ano que passa, acumulamos uma sacola cheia de lembranças e conhecimentos.
Mas convenhamos, nem todo mundo é bonito.
Se você é como eu, provavelmente já cometeu erros ao longo do caminho. Talvez você tenha feito uma escolha da qual se arrepende ou perdido oportunidades que gostaria de ter aproveitado.
E se você for realmente como eu, esses arrependimentos podem mantê-lo acordado à noite, corroendo sua felicidade e paz de espírito.
Mas o problema é o seguinte: apegar-se aos arrependimentos do passado não mudará nada. Não pode voltar no tempo ou mudar o passado. Tudo o que isso faz é roubar sua felicidade e satisfação.
Se você quer ser feliz e livre à medida que envelhece, é hora de dizer adeus a esses arrependimentos persistentes. É hora de se perdoar pelos erros do passado e se concentrar em fazer o bem no presente.
Afinal, a vida é muito curta para ser feliz.
2) Viver em constante estado de preocupação
A ansiedade é uma resposta humana natural à incerteza e ao risco. Mas quando se torna um estado constante, pode ser exaustivo. Pode mantê-lo preso em um ciclo de ansiedade, roubando-lhe a paz de espírito e a capacidade de aproveitar a vida.
Lembro-me de uma época da minha vida em que estava sempre preocupado com tudo. Quer fosse no trabalho, na família ou no futuro, sempre senti que estava maravilhado. Não pude aproveitar o presente porque estava muito ocupado me preocupando com o que poderia ou não acontecer.
Esse constante estado de ansiedade não afetou apenas minha saúde mental, mas também minha saúde física. Tive dificuldade para dormir, estava sempre cansado e comecei a ter problemas de saúde.
Levei um tempo para perceber que me preocupar não estava me fazendo bem. Na verdade, isso só piorou as coisas. Então, decidi deixar de lado minha ansiedade e focar no que eu poderia controlar.
É mais fácil falar do que fazer, certo? Mas acredite, quando você começar a se livrar das preocupações, você começará a se sentir mais leve e relaxado. Você poderá aproveitar o presente e olhar para o futuro com esperança em vez de medo.
3) Comparando-se com os outros
O grande filósofo Sócrates disse certa vez: “A inveja é uma ferida da alma”. E cara, ele estava certo!
Nesta era das redes sociais, é muito fácil cair na armadilha de comparar nossas vidas com as de outras pessoas. Vemos suas fotos e postagens cuidadosamente selecionadas, suas vidas aparentemente perfeitas e não podemos deixar de sentir ciúmes.
A questão é que não faz sentido fazer isso. Estamos todos em caminhos diferentes com nossos diferentes pontos fortes, fracos e escolhas de vida.
Não importa quão grandes ou bem-sucedidos sejamos, se continuarmos nos comparando com os outros, nunca seremos verdadeiramente felizes.
Então, se você quer ser feliz e livre à medida que envelhece, pare de comparar. Abrace sua jornada, comemore seus sucessos e lembre-se de que todos estão travando suas próprias batalhas nos bastidores.
Sua vida é sua história única. Não deixe que a comparação roube sua alegria e paz. Em vez disso, deixe-se levar e aceite quem você é, exatamente como você é agora.
4) Negligenciar o autocuidado
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o autocuidado é um fator importante na saúde e no bem-estar geral. Apesar disso, muitos de nós negligenciamos o cuidado de nós mesmos, colocando as necessidades dos outros antes das nossas.
Este era eu há alguns anos. Tenho estado ocupado com trabalho, obrigações familiares e uma vida social agitada. Eu estava sempre em movimento, sempre tentando cumprir prazos e expectativas. E no meio de todo esse caos, esqueci de me cuidar.
Eu não estava comendo direito, não dormia o suficiente e não tinha tempo para relaxar ou fazer coisas que me trouxessem alegria. Isso arruinou minha felicidade e me tornou uma pessoa muito frágil.
Foi aí que percebi que autocuidado não é autoindulgência; é uma necessidade. Cuidar da sua saúde física, mental e emocional não é egoísmo – é essencial para a sua felicidade e paz de espírito.
5) Ser muito duro consigo mesmo
Isso está intimamente relacionado ao meu ponto anterior. O tipo de conversa interna que temos também faz parte do autocuidado.
Então deixe-me fazer uma pergunta: quão gentil você é?
Eu costumava ser meu pior crítico. Cada vez que cometia um erro ou falhava em alguma coisa, eu me repreendia impiedosamente. Em vez de me concentrar no que poderia aprender com a situação, concentrei-me no que fiz de errado.
Com o tempo, percebi que me conter não estava me ajudando a crescer ou a me tornar uma pessoa melhor. Na verdade, faz o oposto. Isso me deixou infeliz, deprimido e inquieto.
Então tomei uma decisão consciente de ser gentil comigo mesmo. Para me tratar com a mesma compaixão e compreensão que daria a um amigo. E adivinhe? Faz uma enorme diferença na minha felicidade e bem-estar.
Se você quer ser uma pessoa feliz e livre à medida que cresce, aceite seus erros como oportunidades de aprendizado. Trate-se com bondade e compaixão. E lembre-se de que você é humano e não há problema em ser imperfeito.
6) Resistência à mudança
A mudança é a única constante na vida. É tão inevitável e natural quanto a mudança das estações. No entanto, muitos de nós resistimos, apegando-nos ao que é familiar e confortável, mesmo que já não nos sirva.
Eu era uma dessas pessoas. Eu amava meus hábitos, minhas zonas de conforto e odiava mudanças no amor. Mas a vida tem um jeito engraçado de nos ensinar as lições que precisamos aprender, não é?
À medida que fui crescendo, experimentei mudanças que me abalaram profundamente – mudanças de emprego, perda de entes queridos, mudanças na vida.
No início, resisti a essas mudanças e elas me deixaram infeliz e deprimido. No entanto, percebi que a resistência à mudança é fútil e exaustiva.
Abraçar a mudança, por outro lado, abriu novas oportunidades de crescimento e felicidade. Permitiu-me adaptar-me, aprender coisas novas e deixar de lado o que não era mais útil.
É por isso que exorto você a olhar para a mudança com uma nova perspectiva. Veja isso como uma oportunidade de crescimento e mudança.
Pode ser assustador, mas nem sempre é ruim; normalmente, é apenas diferente. E diferente também pode ser bom.
7) Medo do futuro
O futuro é um lugar vasto e desconhecido. É fácil ficar preso em “e se” ou “e se”, temendo o que não podemos prever ou controlar.
Eu entendo isso perfeitamente – eu mesmo costumava lutar contra a ansiedade. Este medo não me roubou a paz actual, mas também me impediu de dar passos positivos em frente.
Felizmente, aprendi uma lição importante antes que fosse tarde demais: posso optar por olhar para o futuro de uma forma positiva. Como uma tela em branco, cheia de oportunidades e possibilidades. E cabe a nós aproveitar ao máximo.
Quando deixamos de lado nossos medos sobre o futuro e nos concentramos em viver plenamente o momento presente, é incrível como podemos ser mais felizes e livres.
Afinal, a vida é uma jornada e o melhor ainda está por vir.