A vida está cheia de momentos em que a neutralidade não é uma opção.
Como indivíduos, é importante que tomemos decisões, formemos opiniões e ajamos – estas são as decisões que nos moldam, aos nossos relacionamentos e às nossas vidas.
No entanto, existem certas situações na vida em que a escolha de um lado se torna inevitável, mesmo quando gostaríamos de permanecer neutros.
Segundo a psicologia, certas situações exigem que nos comprometamos a ficar em pé, mesmo que seja desconfortável.
Neste artigo, abordarei sete situações em que você precisará escolher um lado.
Quer se trate de uma questão de valores pessoais, dinâmica familiar ou política no local de trabalho, estas são as situações em que estar ao telefone simplesmente não resolve:
1) Disputas familiares
As brigas familiares são tão antigas quanto o próprio tempo.
Pode ser sobre questões triviais ou assuntos importantes, mas a verdade está sempre presente – muitas vezes você terá que escolher um lado.
Talvez seja uma briga entre seus pais ou uma briga entre irmãos ou uma briga envolvendo familiares.
Em tais situações, permanecer neutro muitas vezes não é uma opção, pois você pode se sentir pressionado a ficar do lado de um lado ou de outro, talvez por lealdade, amor ou senso de responsabilidade.
A psicologia sugere que essas situações podem causar estresse e ansiedade, mas também servir como oportunidades para crescimento pessoal e uma melhor compreensão de seus valores.
Situações como essas têm a ver com defender o que você acredita ser certo e certo ou apoiar um ente querido em um momento difícil.
2) Problemas no trabalho
Navegar nas águas complicadas da política de escritório muitas vezes pode colocá-lo em uma posição em que você terá que tomar partido.
Nestes casos, ser suíço nem sempre é uma opção – poderá ter de expressar a sua opinião, apoiar a opinião de um colega ou defender-se contra uma má prática.
É importante lembrar que tomar partido não significa necessariamente criar inimigos.
Sua posição nessas situações pode moldar sua reputação profissional e seus relacionamentos, então escolha com sabedoria!
3) Conflito de valores pessoais
A vida muitas vezes nos lança obstáculos que nos forçam a confrontar nossos valores, crenças e valores mais profundos.
Pode ser um amigo próximo que fez algo que você considera moralmente errado, um parceiro que faz uma escolha de estilo de vida que entra em conflito com o seu, ou um membro da família cujas opiniões políticas você considera profundamente preocupantes.
Nestas situações, você se depara com uma escolha difícil: você permanece em silêncio para preservar a paz ou expressa o seu desacordo e corre o risco de criar discórdia?
Essas situações são dolorosas e desconfortáveis, pois nos obrigam a questionar nossos relacionamentos e nossa integridade.
É um processo doloroso, mas, por mais difícil que seja, devemos sempre nos esforçar para permanecermos fiéis aos nossos valores.
4) Apoiar um amigo necessitado
A vida neste mundo nem sempre é luz do sol e arco-íris.
Às vezes, nossos amigos passam por situações ruins e muitas vezes precisam de mais do que apenas um ombro para chorar.
Tomar partido neste contexto significa defender seu amigo, fornecer apoio inabalável e talvez protegê-lo quando outros não o fazem.
Trata-se de mostrar empatia e compreensão, mesmo quando você não concorda totalmente com suas ações ou decisões.
No entanto, você deve sempre lembrar que a verdadeira amizade não vem de tomar partido casualmente.
Você pode proporcionar amizade estando ao lado de alguém quando essa pessoa mais precisa de você, ajudando-a em seus problemas e mostrando-lhe bondade e compaixão quando ela se sente perdida ou sozinha.
5) Conflitos parentais
Quer você seja pai ou não, todos nós nos encontramos em situações em que tivemos que agir em relação a estratégias ou decisões parentais.
Talvez seja a decisão da sua irmã de educar os filhos em casa, ou a insistência da sua amiga em uma dieta vegana estrita para o filho dela – ou, talvez, os métodos disciplinares do seu parceiro dos quais você discorda.
Nestes casos, é importante lembrar que a paternidade é uma jornada pessoal e complexa e não existe uma abordagem única que sirva para todos.
Mas se você acredita sinceramente que o bem-estar de uma criança está em jogo, ou se você simplesmente precisa afirmar suas crenças parentais, é necessário tomar partido.
6) Aceitar responsabilidades
Às vezes, na vida, cometemos erros – cometemos erros e magoamos os outros, mesmo que não seja essa a nossa intenção.
Nestas situações difíceis, tomar partido significa aceitar as suas ações e aceitar a responsabilidade.
Aceitar a responsabilidade é se olhar no espelho e admitir que errou ou que poderia ter lidado melhor com as coisas, optando por estar do lado da verdade, por mais difícil que seja.
Este não é um lugar confortável e é fácil apontar o dedo ou dar desculpas – mas o crescimento vem de admitir nossos erros e aprender com eles.
Aceite seus erros com graça e humildade, porque são eles que nos tornam humanos.
7) Autossuficiência
Na vida, inúmeras vezes você terá que se afirmar, lutar pelos seus direitos ou defender suas crenças.
Tomar partido nessas situações significa escolher priorizar suas necessidades, sua paz e seu bem-estar – você tem que se respeitar o suficiente para resistir ao que não está lhe servindo bem.
No final das contas, lembre-se disto: tomar partido nem sempre significa envolver-se em discussões.
Freqüentemente, trata-se de defender o que é certo e verdadeiro para você, e o lado mais importante que você escolherá será o seu.
Considerações finais
Ao longo da vida, somos constantemente confrontados com situações que exigem que tomemos partido – nem sempre é fácil e, por vezes, pode ser desafiante.
Estas situações são mais do que um teste de honestidade ou de tomada de decisão, pois são oportunidades de crescimento e autodescoberta.
Como disse certa vez o famoso psicólogo Carl Rogers: “A única pessoa que aprendeu é aquela que aprendeu a aprender e a mudar”.
Escolher um lado é aprender, crescer e permanecer fiel a si mesmo.
Aborde cada situação com compaixão, integridade e respeito próprio e pense nos seus valores – considere as consequências e defenda as suas decisões.
Em última análise, tomar partido não significa agradar aos outros ou vencer discussões; trata-se de defender aquilo em que você acredita.
Navegue nestes tempos com coragem e graça – você consegue!