A dor emocional pode ser difícil de lidar e nem todo mundo sabe como lidar com ela com sucesso.
Freqüentemente, aqueles que lutam para processar sua dor emocional apresentam certos comportamentos sem perceber.
Assim como há sinais importantes a serem observados em alguém que está sofrendo fisicamente, há comportamentos que indicam que alguém está lutando contra a dor emocional.
Aqui, consideraremos 7 desses comportamentos que as pessoas apresentam inconscientemente ao tentar controlar a dor emocional não processada. Então, vamos mergulhar e explorar esses recursos juntos.
1) Eles tendem a evitar conversas emocionais
Lidar com a dor emocional pode ser um trabalho difícil, e um comportamento comum daqueles que lutam contra ela é evitar conversas emocionais.
Envolver-se em conversas emocionais profundas exige que enfrentemos nossas emoções de frente. E isso pode ser muito difícil para alguém que ainda não aprendeu a processar a sua dor emocional.
Assim, em vez de se abrirem sobre os seus sentimentos, podem evitar temas emocionais, mudar de assunto ou até mesmo retirar-se completamente da conversa.
Essa evitação não é uma decisão sábia. É um mecanismo de defesa, uma defesa contra o desconforto de lidar com uma dor emocional não resolvida.
2) Eles podem parecer muito ocupados
Se há uma coisa que notei nas pessoas que lidam com dores emocionais não resolvidas é que muitas vezes elas parecem muito ocupadas.
Eu mesmo fui culpado. Houve um tempo na minha vida em que eu estava ocupado com um trabalho de tempo integral, estudos de meio período, trabalho voluntário e uma vida social agitada.
Olhando para trás, percebo que manter-me ocupado era na verdade uma forma de evitar lidar com a dor emocional que estava sentindo.
Ter cada minuto do dia preenchido com tarefas e responsabilidades significava que eu não precisava ficar parado e lidar com as emoções que fluíam por baixo.
Embora estar ocupado não seja inerentemente ruim, uma agenda sobrecarregada às vezes pode ser um sinal de que você está evitando o processamento emocional. É importante equilibrar e reservar um tempo para o autoexame e a cura emocional.
Caso contrário, esses sentimentos permaneceriam ignorados e a ferida continuaria a inflamar.
Como psicólogo, o Dr. Kristen Beesley disse sabiamente: “O problema é que, quando uma pessoa continua por muito tempo neste estado testado automaticamente, isso na verdade aumenta o seu sofrimento porque a pessoa, continuamente, tem menos tempo para pensar sobre a verdadeira dor. e me perguntando por que estou tão ocupado.”
3) Podem apresentar rigidez excessiva
Outro comportamento que pode ser exibido por pessoas que sofrem abusos emocionais é uma sensação extrema de rigidez ou resistência mental.
Visto de fora, isso pode parecer força, mas muitas vezes pode ser uma forma de evitar lidar com a dor emocional. Se você permanecer forte, permanecer forte, nunca admitirá que algo dói.
Em meu livro “A Arte da Resiliência: Um Guia Prático para o Desenvolvimento da Resiliência Mental”, aprofundo o conceito de verdadeira resiliência.
A verdadeira resistência mental não é ignorar a dor ou os sentimentos; trata-se de conhecê-los e trabalhar neles. Trata-se de compreender que às vezes não há problema em estar errado.
Portanto, se alguém sempre demonstra uma atitude de “estou bem”, mesmo diante de adversidades e dificuldades, pode estar lutando com uma dor emocional não resolvida. Esteja ciente desse comportamento – é mais comum do que você imagina.
4) Eles podem ter dificuldades com relacionamentos consistentes
Manter um relacionamento estável e saudável pode parecer uma batalha difícil ao lidar com uma dor emocional não processada.
É como tentar dirigir um carro com um pneu furado. Você pode continuar, mas é ruim e você realmente não chega a lugar nenhum.
Houve um tempo em que a amizade parecia mais uma tarefa do que uma alegria. Parecia que cada interação exigia um esforço hercúleo, e a menor discordância parecia um ataque pessoal.
Conectar-se com outras pessoas em um nível mais profundo parecia impossível por causa da turbulência emocional que se acumulava dentro de si.
A luta para manter um relacionamento não é não se importar com eles ou não querer se comunicar. É sobre a energia emocional necessária para lidar com a dor não processada. E isso torna difícil investir totalmente em um relacionamento.
5) Eles parecem excessivamente animados
Isto pode parecer contra-intuitivo, mas as pessoas que sofrem de dor emocional não processada, às vezes, parecem excessivamente felizes.
Você esperaria que alguém passando por sofrimento emocional parecesse triste ou preocupado, certo? No entanto, nem sempre é esse o caso. Na verdade, algumas pessoas escondem a sua dor demonstrando uma felicidade exagerada.
Ele poderia ser a vida de todas as festas, sempre sorrindo e contando piadas. Mas por trás dessa cena de felicidade e risadas, pode haver um mar de emoções não processadas.
Não é que estejam sendo deliberadamente desonestos quanto aos seus sentimentos; eles estão apenas tentando aliviar a dor.
Essa máscara “feliz” atua como um mecanismo de proteção que os ajuda a enfrentar suas vidas diárias sem ter que lidar com a turbulência emocional interna.
6) Eles podem reagir exageradamente a pequenos problemas
Outro sinal de que alguém está lidando com uma dor emocional não resolvida é a tendência a reagir exageradamente a pequenos problemas ou situações.
Veja bem, as emoções reprimidas são como uma panela de pressão – se o vapor não tiver uma saída adequada, ainda mais calor pode fazer com que ele exploda.
Da mesma forma, quando a dor emocional não é processada e não é liberada, mesmo pequenos gatilhos podem levar a respostas desproporcionais.
Essas pessoas podem ficar excessivamente chateadas com a percepção de pequenos inconvenientes.
Esse comportamento não significa que sejam excessivamente sensíveis ou estranhos. Que sua capacidade emocional já sobrecarregada lida com a dor não processada, deixando pouco espaço para mais estresse.
7) Eles costumam usar mecanismos de enfrentamento prejudiciais
Talvez o sinal mais óbvio de dor emocional não resolvida seja quando as pessoas recorrem a formas prejudiciais de lidar com a situação.
Isso pode assumir a forma de comer demais, abuso de drogas, compras excessivas ou qualquer outro comportamento que proporcione alívio temporário, mas que acabe agravando o problema.
Esses comportamentos não são apenas maus hábitos aleatórios. Na verdade, é um pedido de ajuda – tentativas desesperadas de aliviar a dor ou desviar a atenção da turbulência emocional que ainda não foi processada.
Lidar com essas formas não envolve apenas quebrar maus hábitos; trata-se de ajudar alguém a lidar e processar a dor emocional subjacente. Isso é importante para sua saúde e saúde mental a longo prazo.
Considerações finais
As maneiras como respondemos ao estresse emocional são tão variadas e complexas quanto nós.
Esses comportamentos não são necessariamente intencionais – muitas vezes são hábitos que se desenvolvem ao longo do tempo, moldados por experiências pessoais, pelo ambiente e pelas expectativas culturais.
Estar ciente desse comportamento em nós mesmos e nos outros é o primeiro passo. Mas é o que fazemos a seguir que faz a diferença.
Em meu livro “A Arte da Resiliência: Um Guia Prático para o Desenvolvimento da Resistência Mental”, aprofundo como lidar e processar essa dor emocional, transformando-a em resiliência e força.
Lembre-se de que a dor emocional não é uma sentença de prisão perpétua. É um convite à autodescoberta e ao crescimento. Desafia-nos a olhar para dentro, enfrentar a nossa dor e, por fim, curar.
Então, ao navegar nesta jornada, lembre-se de que não há problema em ouvir. Não há problema em machucar. E o mais importante, não há problema em procurar ajuda quando precisar.