Pense nisso: você costumava ter uma vida agitada, mas agora vê menos telefonemas, menos convites e fins de semana solitários.
Você diz a si mesmo que é apenas uma fase, mas será que a culpa pode ser de alguns de seus hábitos?
Seja afastando pessoas involuntariamente ou ignorando relacionamentos, pequenos padrões comportamentais podem ter um grande impacto à medida que envelhecemos.
Não se preocupe – nunca é tarde para mudar as coisas.
Neste artigo, descobriremos oito hábitos que podem levar ao isolamento social e compartilharemos dicas para recuperar uma conexão significativa.
1) Abandonar a curiosidade
Envelhecer não significa que você precise perder a curiosidade.
Esse sentimento de querer saber mais, aprender coisas novas, envolver-se em novas experiências – é o combustível para a interação social e os relacionamentos.
É fácil entrar em uma zona de conforto, manter o que você sabe e evitar o desconhecido.
Mas esse é um caminho que muitas vezes leva à alienação, à medida que vocês, sem querer, constroem muros em seu mundo.
Se você está fugindo de novas experiências ou se apegando à mesma velha rotina, é hora de mudar. Abrace sua curiosidade também.
Abrace novas pessoas, novas ideias e até novas tecnologias.
Pode ser desconfortável no início, mas lembre-se, o crescimento sempre acontece fora da sua zona de conforto.
Esse hábito de manter viva a curiosidade não é importante apenas para o crescimento pessoal, mas também para se manter conectado socialmente.
Incentiva conversas, desperta interesses e cria laços – criando um círculo comunitário saudável que transcende a idade e o tempo.
Então, se você está apegado a uma visão negativa da vida, é hora de dizer adeus a esse hábito.
2) Evitando o mundo digital
Houve um tempo em que pensei que os smartphones, as redes sociais e a tecnologia eram apenas para a geração mais jovem.
Acreditei que era um mundo que nunca conseguiria compreender e, por um tempo, fiquei contente em permanecer na minha bolha analógica.
Mas notei algo.
Meu círculo social estava diminuindo, não porque as pessoas estivessem saindo ou perdendo contato, mas porque eu não estava acompanhando os tempos.
As conversas ao meu redor começaram a girar em torno do aplicativo mais recente, da nova série da Netflix ou de jogos de realidade virtual.
Sentindo-me deslocado e desconectado, sabia que era hora de enfrentar meus medos e abraçar o mundo digital.
Com uma pequena ajuda do meu neto experiente em tecnologia e muitas tentativas e erros, comecei a navegar neste novo território.
E deixe-me dizer, foi uma virada de jogo.
Conectei-me com velhos amigos através do Facebook, descobri meu amor pela fotografia através do Instagram e até fiz parte de um clube do livro!
3) Negligenciar o autocuidado
Audrey Hepburn disse uma vez: “À medida que você envelhece, descobrirá que tem duas mãos, uma para ajudar a si mesmo e a outra para ajudar os outros”.
Levei um tempo para entender a profundidade desse ditado.
Por muito tempo, estive focado em cuidar de todos, garantindo que estivessem felizes e bem cuidados. Enquanto isso, eu havia perdido o controle.
O autocuidado não envolve apenas dias de spa ou seus passatempos favoritos.
Trata-se de reservar um tempo para si mesmo, fazer coisas que o façam sentir-se vivo e forte.
Quando comecei a cuidar de mim mesma, não só me senti melhor fisicamente, mas também minha saúde mental melhorou.
Tive mais energia para me divertir, para participar das coisas que eu amava.
As pessoas começaram a notar uma mudança em mim. Fiquei muito feliz; Eu estive lá muito.
E isso atraiu mais interação social.
Não me interpretem mal, a presença de outras pessoas é importante. Mas isso não deve custar sua vida.
Se o seu hábito é negligenciar o autocuidado, é hora de dizer adeus a ele.
Comece a cuidar de si mesmo e observe como sua vida social muda à medida que você envelhece.
4) Evitar novos relacionamentos
A vida tem um jeito de estreitar nossos círculos sociais à medida que envelhecemos, e não é só que as pessoas vão embora ou passam.
Trata-se de crescermos e desenvolvermos, às vezes em fases diferentes das dos nossos pares.
Eu costumava ficar com meu antigo grupo, confortável com a familiaridade da história compartilhada e das piadas internas.
Mas com o passar do tempo, percebi que esse relacionamento não era suficiente para me manter socialmente satisfeito.
Eu precisava de novas ideias, novas experiências e forças diferentes.
Então comecei a tentar alcançar os direitos das pessoas, fiz amizade com pessoas que não tinham a minha idade.
Comecei a apreciar o poder da juventude, a sabedoria dos mais velhos e a diversidade de pensamentos que foi transmitida de geração em geração.
Este hábito de evitar novos relacionamentos pode parecer reconfortante a curto prazo, mas é um atraso na posição social que se desenvolve ao longo do tempo.
5) Manter os sentimentos para si mesmo
Ao longo da minha jornada, uma coisa que aprendi é a importância de expressar emoções.
Muitas vezes nos retraímos, com medo de sermos julgados ou mal compreendidos. Mas a verdade é que compartilhar nossos sentimentos nos conecta com outras pessoas em um nível mais profundo.
Durante anos mantive minhas emoções reprimidas, pensando que era a coisa “adulta” a se fazer.
Achei que meus problemas eram meus para resolver. Mas isso me levou a uma sensação de isolamento, mesmo quando estava rodeado de pessoas.
Falar sobre meus sentimentos não foi fácil. Exigia confiança e coragem.
Mas quando o fiz, descobri que muitas vezes as pessoas respondiam com compaixão e compreensão.
Aprofundou meus relacionamentos e criou um senso de comunidade que neutralizou a solidão.
Se você tem o hábito de guardar seus sentimentos para si mesmo, considere dizer adeus a esse hábito.
Expressar seus sentimentos não o torna fraco; isso o torna humano.
E é esta humanidade partilhada que fortalece as ligações sociais à medida que crescemos.
6) Ficar em casa
Existe um mundo inteiro fora das nossas quatro paredes.
Um mundo cheio de oportunidades, experiências e pessoas.
No entanto, à medida que envelhecemos, é fácil estabelecer uma rotina que não envolva sair muito.
Lembro-me de uma época em que ficava dias sem sair de casa.
Foi confortável, sim, mas também causou divisão.
Eu estava sentindo muita falta – a simples alegria de um dia ensolarado, os sons das crianças brincando no parque, a chance de conhecer vizinhos que poderiam se transformar em amizades significativas.
Então, fiz uma mudança. Comecei a sair com mais frequência, mesmo que fosse apenas uma curta caminhada ao redor do quarteirão.
Gradualmente, envolvi-me mais na minha comunidade – trabalhando como voluntário na biblioteca local, ingressando no clube de jardinagem, participando de eventos locais.
Somos criaturas sociais e uma das maneiras mais fáceis de nos relacionarmos com outras pessoas é através de interesses comuns.
Seja o amor por livros, jardinagem, caminhadas ou até mesmo por um determinado programa de TV – interesses compartilhados constituem a base de muitas amizades fortes.
Durante muito tempo não procurei pessoas com interesses semelhantes.
Fiquei com meus amigos que estavam lá e, embora compartilhássemos pontos em comum, nossos interesses divergiram ao longo dos anos.
Quando comecei a frequentar um clube do livro local, as coisas mudaram.
Conheci pessoas que adoravam ler como eu.
Podemos passar horas discutindo livros e compartilhando recomendações.
Não se tratava apenas de livros, tratava-se de conectar-se com as pessoas em um nível mais profundo.
Então, se ainda não o fez, comece a procurar interesses comuns.
Junte-se a clubes ou grupos relacionados aos seus interesses.
É uma ótima maneira de conhecer novas pessoas e construir relacionamentos significativos que ajudam a evitar o isolamento social à medida que envelhecemos.
8) Resistência à mudança
A mudança é a única constante na vida. No entanto, é algo contra o qual a maioria de nós luta, especialmente à medida que envelhecemos.
Mantemos nossa rotina, nossas zonas de conforto e nossos padrões familiares.
Mas a resistência à mudança pode levar à estagnação e ao isolamento.
Já estive lá – com medo da mudança, agarrado aos meus hábitos como um cobertor de proteção.
Mas então percebi que a mudança nem sempre é ruim. É uma oportunidade de crescimento, de novos conhecimentos, de conhecer novas pessoas.
Aceitar as mudanças em minha vida abriu um novo mundo para mim.
Permitiu-me adaptar-me, mudar com o tempo e permanecer activo na comunidade apesar da minha idade avançada.
Se você tem o hábito de resistir às mudanças, é hora de dizer adeus a elas.
Abrace o novo – novas experiências, novas pessoas, novas maneiras de fazer as coisas.
Mantém a vida interessante e ajuda a evitar o isolamento social à medida que envelhecemos.
Confie em mim; nunca é tarde para mudar.