Você já se perguntou por que algumas pessoas parecem presas na vida, não importa quanto esforço façam?
Certamente que sim, e o que aprendi é que alguns hábitos trabalham silenciosamente contra nós, mantendo-nos no mesmo lugar, ano após ano.
Estas práticas podem parecer inofensivas – ou razoáveis – externamente. Mas com o tempo, eles podem criar um teto invisível, impedindo-nos de avançar.
Hoje, abordaremos cinco desses hábitos sutis, mas autodestrutivos. Vê-los fez diferença para mim e acho que pode fazer diferença para você também.
Vamos começar.
1) Procrastinação
Todos nós procrastinamos de vez em quando, mas quando isso se torna um hábito, torna-se um dos maiores obstáculos silenciosos ao progresso.
O problema da procrastinação é que ela cria um ciclo de evitação, estresse e oportunidades perdidas, ao mesmo tempo que nos leva a pensar que estamos apenas esperando o “momento certo”.
Spoiler: o “momento certo” raramente chega.
Os efeitos negativos da procrastinação são bem apoiados por especialistas.
Por exemplo, os membros da Psych Central destacam que um estudo de 2013 descobriu que a procrastinação estava associada a salários mais baixos, mais desemprego e menor permanência no emprego.
Isto enfatiza as reais consequências da procrastinação, mesmo que pareça inofensiva no momento.
Pior ainda, alguns estudos mostraram que está associado à depressão, ansiedade e baixa autoestima.
Superar esse hábito começa com a identificação de pequenas maneiras de reverter o que está aparecendo em sua vida e abordando-as diretamente.
Quer seja definir um cronômetro para realizar uma tarefa ou dividir grandes objetivos em etapas pequenas e gerenciáveis, a ação – não importa quão pequena seja – é sempre a resposta.
2) Medo do fracasso
O medo do fracasso pode ser paralisante – eu também já passei por isso.
Lembro-me de uma época em que tive uma grande oportunidade de liderar um projeto no trabalho.
Ele marcou todas as caixas certas – foi desafiador, foi de alta qualidade e poderia ser um grande passo na minha carreira.
Mas eu estava com medo. E se eu falhasse? E se eu decepcionar a todos?
Em vez de aceitar a oportunidade, deixei meu medo do fracasso tomar conta de mim e recusei. Olhando para trás, percebo agora que esta decisão me impediu de progredir na minha carreira.
Pessoas malsucedidas muitas vezes permitem que esse medo governe suas vidas. Evitam correr riscos ou sair da zona de conforto porque temem não ter sucesso.
Mas o problema é o seguinte: o fracasso não é o fim. Como disse Einstein: “O fracasso é o sucesso no progresso”. É uma oportunidade de aprender, uma oportunidade de crescer e melhorar.
Não deixe que o medo de ser derrotado o impeça de jogar.
3) Não ter um objetivo claro
“Se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho o levará até lá.”
Esta famosa citação de Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll, resume perfeitamente a importância de ter objetivos claros e definidos.
Pessoas malsucedidas muitas vezes não possuem esses objetivos claros. Podem ter ideias vagas sobre querer alcançar o sucesso, mas sem um caminho definido, têm dificuldade em progredir.
É como tentar navegar por uma floresta densa sem bússola ou mapa.
Sem objetivos claros, é fácil ficar à deriva e perder de vista o que é realmente importante.
Também torna difícil medir o progresso e celebrar o sucesso, sendo que ambos são importantes para manter a motivação e o dinamismo.
E isso é apoiado por pesquisas psicológicas.
Como afirmam alguns investigadores: “Mais de 1.000 estudos demonstraram consistentemente que o estabelecimento de metas elevadas e específicas está ligado ao aumento do desempenho no trabalho, à persistência e à motivação, em comparação com metas vagas ou simples.
4) Má gestão do tempo
“Aqueles que mantêm um calendário e uma lista de tarefas têm 289% mais probabilidade de se tornarem milionários, em comparação com aqueles que não têm uma agenda real”, -Dr. Randall Bell, socioeconomista e pesquisador de sucesso.
O tempo é uma fera complicada. É algo pelo qual todos temos o mesmo valor, mas algumas pessoas parecem fazer mais do que outras. Aprendi isso da maneira mais difícil.
Anos atrás, eu estava sempre com pressa, sempre sentindo que não havia horas suficientes no dia. Minhas tarefas se acumularam, meu nível de estresse aumentou e minha vida começou a desmoronar.
O que não percebi na época é que fui vítima de uma má gestão do tempo.
Pessoas malsucedidas muitas vezes têm dificuldade em administrar seu tempo de maneira eficaz. Eles ficam facilmente sobrecarregados com tarefas, deixam as coisas para o último minuto e lutam para priorizar suas responsabilidades.
O resultado? Prazos perdidos, potencial não realizado e uma sensação constante de atraso. É um estilo de vida estressante e pode prejudicar seriamente o crescimento pessoal e profissional.
Aprender a administrar o tempo de maneira eficaz pode ser uma virada de jogo. Significa compreender o valor do seu tempo, definir prioridades e tomar decisões inteligentes sobre como gastá-lo.
Desde que adotei melhores técnicas de gerenciamento de tempo, encontrei equilíbrio em minha vida e fiz grandes avanços em minha carreira.
5) Falta de autoconfiança
Na raiz de todos esses hábitos está uma questão básica: a falta de autoconfiança.
Pessoas malsucedidas muitas vezes duvidam de suas próprias habilidades e valor. Eles não acreditam que podem alcançar seus objetivos, então nem tentam.
Esse pensamento cria uma profecia autorrealizável onde a inação leva à perda de oportunidades, o que reforça suas crenças negativas.
Henry Ford captou bem isso quando disse: “Quer você pense que pode ou que não pode, você está certo”.
Se você continuar dizendo a si mesmo que não consegue, encontrará maneiras de provar que está bem, não se esforçando ou evitando desafios por completo.
Por outro lado, mesmo uma pequena mudança na autoconfiança pode desencadear um impulso poderoso. Tudo começa com a reformulação dos pensamentos negativos e a celebração das pequenas vitórias, por menores que pareçam.
Com o tempo, construir confiança torna-se um hábito em si, e com ela vem a coragem de assumir riscos, tentar coisas novas e perseverar nos desafios.
Acreditar em si mesmo não é apenas uma forma de se sentir bem – é a base de cada passo adiante.
Concluindo: é uma questão de escolha
Você já se viu em alguma dessas práticas?
Libertar-se desses hábitos insidiosos e autolesivos não é fácil, mas vale totalmente a pena o esforço.
A consciência é o primeiro passo e, com mudanças pequenas e consistentes, você pode criar novos padrões que o movem para frente, em vez de impedi-lo.
Comece pequeno, seja persistente e veja até onde você pode ir.
Você tem isso!