A jornada do julgamento ao cultivo da compaixão não é fácil. Requer mudar nossos padrões e comportamentos habituais.

À medida que crescemos, tendemos a nos ater à nossa própria maneira de pensar, e um desses hábitos é julgar os outros. Mas lembre-se, nunca é tarde para mudar.

Para ser menos crítico, existem sete comportamentos dos quais você precisa se despedir. Esse comportamento não apenas limita sua perspectiva, mas também impede que você compreenda os outros.

Neste artigo, vou ajudá-lo a identificar esses comportamentos e orientá-lo sobre como evitá-los, com o objetivo de torná-lo uma pessoa mais compassiva.

Então vamos mergulhar: “Se você quiser ser menos crítico à medida que envelhece, diga adeus a esses 7 comportamentos”.

1) Pare de pensar que você sabe tudo

À medida que crescemos, acumulamos experiência, e isso muitas vezes nos dá uma sensação de certeza sobre como o mundo funciona. Mas lembre-se, todo mundo tem uma história de vida única.

Assumir o lugar de um “sabe-tudo” pode limitar nossa capacidade de compreender os outros. Começamos a acreditar que a nossa visão é a única “certa” e a julgar os outros com base nas nossas próprias experiências.

Lembrar que não temos todas as respostas pode ser humilhante e aberto a novas ideias.

Na próxima vez que você se sentir tentado a julgar, lembre-se: “Não sei tudo e está tudo bem”.

Este conceito ajuda a promover a compreensão e reduzir o julgamento.

2) Abandone expectativas rígidas

Eu me contenho e espero que os outros se comportem de acordo com meu conjunto de regras. E quando não o fizessem, eu os julgaria. Mas um dia eu percebi.

Eu estava na casa de um amigo para jantar. Ele preparou comida que não estava de acordo com o meu padrão. Eu me peguei julgando-o e pensando: “Como ele pôde fazer isso?” Então, veio até mim.

Ele dedicou tempo e esforço para preparar uma refeição para mim, e aqui estava eu, julgando-o em vez de apreciar seu esforço.

Daquele dia em diante, fiz um esforço consciente para abandonar minhas rígidas expectativas.

Agora, tento abordar as situações com a mente aberta e apreciar a diversidade de ações e pensamentos das pessoas.

Essa mudança de perspectiva me ajudou a não fazer julgamentos.

3) Elimine estereótipos

Os estereótipos são um atalho que nosso cérebro usa para tomar decisões rápidas.

Baseiam-se na ideia de que todas as pessoas de um grupo são iguais e se comportam da mesma maneira. Mas também podem nos levar a tomar decisões precipitadas sem conhecer a história completa.

Você sabia que o cérebro humano processa imagens 60.000 vezes mais rápido que texto? Esse processamento rápido nos permite tomar decisões rápidas com base em recursos visuais, muitas vezes levando a pensamentos diferentes.

Para ser menos crítico, é importante desafiar estes estereótipos e reconhecer a individualidade de cada pessoa.

As aparências enganam e cada pessoa tem sua própria história. Portanto, descarte essas crenças se quiser reduzir o julgamento à medida que envelhece.

4) Cultive a empatia

Empatia é a capacidade de compreender e compartilhar os sentimentos dos outros. É o oposto do julgamento.

Em vez de tirar conclusões precipitadas sobre as pessoas e suas ações, a empatia envolve reservar um momento para considerar o que elas podem estar passando.

Outra forma eficaz de cultivar a empatia é a escuta ativa.

Isso significa concentrar-se totalmente, compreender, responder e lembrar o que a outra pessoa está dizendo. Trata-se de estar genuinamente interessado e tentar ver a situação da perspectiva deles.

Ao cultivar a empatia, você não apenas melhora sua inteligência emocional, mas também reduz sua tendência de julgar os outros.

5) Pratique a atenção plena

Nos meus primeiros anos, muitas vezes me afogava em arrependimentos do passado ou em preocupações futuras, deixando pouco espaço para me concentrar no presente.

Essa mente divagante muitas vezes levava a julgamentos precipitados sobre pessoas e situações, sem perder tempo para entendê-las completamente.

Decidi mudar isso praticando a atenção plena. Mindfulness é a prática de trazer deliberadamente a atenção para o que está acontecendo no momento presente, sem julgamento.

Isso me ajudou a desacelerar, a olhar para meus pensamentos sem me deixar levar por eles e a evitar tomar decisões precipitadas.

A atenção plena não apenas me ajudou a reduzir o julgamento, mas também trouxe uma sensação de calma e equilíbrio à minha vida.

6) Abrace a diversidade

O mundo é um lugar diversificado, cheio de pessoas de diferentes raças, religiões, crenças e modos de vida.

Às vezes, essas diferenças podem nos deixar desconfortáveis, e nosso desconforto pode nos levar a fazer julgamentos.

No entanto, abraçar a diversidade é fundamental para ser menos crítico. Isto significa perceber que cada pessoa é diferente e que essas diferenças fazem do mundo um lugar vivo.

Na próxima vez que você se encontrar em uma situação em que se sinta desconfortável porque alguém tem uma opinião ou estilo de vida diferente, reserve um momento para apreciar a diferença.

Você descobrirá que abraçar a diversidade não apenas o torna menos crítico, mas também amplia seus horizontes.

7) Pratique a autoconsciência

A maneira como nos tratamos muitas vezes reflete a maneira como tratamos os outros. Se formos duros conosco mesmos, poderemos ser duros com os outros.

Por isso, praticar a autocompaixão é importante para não julgar.

A autocompaixão envolve ser gentil e compreensivo quando alguém se machuca ou falha, em vez de se criticar duramente.

Trata-se de admitir que todos cometem erros e que não há problema em ser imperfeito.

Ao cultivar a autocompaixão, você naturalmente começará a estender a mesma compreensão e bondade aos outros, reduzindo sua tendência a julgar.

Considerações finais: O poder da compreensão

No cerne de menos julgamento está o poder de compreensão.

Trata-se de reconhecer que cada pessoa que conhecemos está travando sua própria batalha, vivendo sua própria história.

O Dalai Lama disse uma vez: “Não deixe que o comportamento dos outros destrua a sua paz interior”. Esta citação é um gentil lembrete de que, embora não possamos controlar as ações dos outros, podemos controlar a forma como reagimos a eles.

Abster-se de julgar não significa que você aprova as ações de todos os outros. Significa que você escolhe a compreensão em vez da crítica, a empatia em vez da opinião.

À medida que envelhecemos, nossos corações também devem se tornar mais bondosos. Abrace a jornada para menos julgamento.

Não se trata de perfeição, mas de progresso. Ao abandonar esses sete comportamentos, você abre caminho para um eu mais pacífico, compreensivo e compassivo.



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