Há algo realmente irritante nas pessoas que não praticam o que falam. Você conhece aqueles – eles são rápidos em dar conselhos, mas quando se trata de segui-los sozinhos, eles simplesmente desaparecem.

A psicologia revela algumas características interessantes por trás dessas pessoas. Não é apenas fingir; há muita coisa acontecendo por baixo.

Neste artigo, abordaremos oito características daqueles que raramente fazem o que pregam. Então aperte o cinto, vai ser um passeio leve!

1) Eles prosperam com base em padrões duplos

Vamos começar com o mais óbvio: padrões duplos. Todos nós conhecemos essas pessoas.

São eles que insistem que você deve sempre chegar na hora certa, mas eles próprios sempre chegam atrasados ​​​​para as reuniões.

A psicologia oferece uma perspectiva interessante aqui.

Sugere que essas pessoas sofrem frequentemente de um preconceito cognitivo conhecido como “preconceito egoísta”. Eles julgam os outros severamente por suas falhas, mas são rápidos em perdoar a si mesmos.

Essa tendência de não praticar o que pregam pode ser frustrante.

Mas compreender a base psicológica pode nos dar uma lente mais empática através da qual podemos ver a nós mesmos.

Porém, lembre-se que empatia não significa elogio. É importante chamar a atenção para estes padrões duplos quando os vemos e desafiá-los a seguir os seus conselhos.

2) Suas palavras superam suas ações

Lembro que tinha um colega de trabalho antigo que sempre gostou de trabalhar junto.

Ele sempre enfatizou a importância da cooperação, mas quando se tratava disso, raramente contribuía para projetos de equipe.

Essa é outra característica comum de quem não pratica o que prega. Eles falam muito, mas muitas vezes falham quando se trata de ação.

Teoricamente, isto pode dever-se a algo conhecido como “licença moral”.

A ideia é que as pessoas que defendem mais determinados princípios sintam que conquistaram o direito de chegar a um acordo nessas áreas.

Meu parceiro, por exemplo, sentiu que suas conversas constantes sobre trabalho em grupo o libertavam de participar plenamente dele. É um quebra-cabeça frustrante e nem sempre fácil de navegar.

Estar ciente desse recurso pode nos ajudar a lidar com essas situações de maneira eficaz.

3) Eles são mestres da justificação

Você sabia que o cérebro humano está programado para buscar consistência em nossas crenças e ações?

Isso é conhecido como teoria da dissonância cognitiva e desempenha um papel importante na formação do nosso comportamento.

Aqueles que não praticam o que falam tendem a mostrar um alto nível de dissonância cognitiva.

Eles são rápidos em justificar suas inconsistências, apresentando todos os tipos de razões pelas quais suas ações não correspondem às suas palavras.

As razões podem variar do absurdo ao aparentemente lógico.

Mas no centro de tudo isso está uma tentativa desesperada de manter uma autoimagem consistente, mesmo quando suas ações contradizem claramente suas palavras.

Compreender este aspecto pode ajudar-nos a navegar de forma mais eficaz nas conversas com essas pessoas, desafiando a sua responsabilidade sem atacar a sua autoimagem.

4) Eles não se conhecem

A principal característica de quem não pratica o que prega é a falta de autoconsciência.

Estas pessoas muitas vezes não conseguem ver a contradição entre as suas palavras e ações.

Eles podem aconselhar outras pessoas sobre a importância da honestidade quando eles próprios não estão sendo verdadeiros.

A psicologia os descreve como “pontos cegos” em nossa percepção. Todos nós os temos até certo ponto. Contudo, aqueles que pregam, mas não praticam, muitas vezes são cegos.

Esta falta de autoconsciência pode tornar difícil confrontar estas pessoas sobre o seu comportamento, pois elas podem, na verdade, não conseguir ver o conflito.

No entanto, iluminar estes pontos cegos pode ser um passo importante na promoção da mudança.

5) Eles buscam responsabilidade

A responsabilização é mais do que apenas falar; é um aspecto importante que mostra nossa dedicação em palavras e ações.

Infelizmente, aqueles que não pregam muitas vezes enfrentam este problema.

Pense em um amigo que prega constantemente sobre autocuidado e saúde mental, mas não toma medidas para cuidar de seu bem-estar emocional.

Não é que eles não se importem ou não valorizem esses conceitos; é mais provável que tenham dificuldade em manter-se nos mesmos padrões que impõem aos outros.

Essa falta de responsabilidade pode ser dolorosa de assistir, especialmente se você se preocupa com alguém.

Pode ser tentador denunciar a sua hipocrisia, mas muitas vezes, o que eles precisam é de compreensão e apoio para ajudá-los a preencher a lacuna entre as suas palavras e as suas ações.

6) Eles têm medo do fracasso

Há alguns anos, tive um mentor que me incentivou constantemente a correr riscos e sair da minha zona de conforto.

Mas quando se tratava de sua vida, ele sempre jogava pelo seguro, apegando-se ao que sabia.

Este é outro traço comum: o medo do fracasso. Aqueles que pregam, mas não praticam, muitas vezes o fazem porque têm medo das consequências caso falhem.

Eles encorajam outros a assumir riscos porque acreditam sinceramente nos benefícios.

Mas quando se trata de suas vidas, o medo os impede de praticar o que pregam.

É um fator muito humano, que exige paciência e compreensão para navegar.

Afinal, todos nós temos medos que nos impedem de alguma forma.

7) Eles querem validação

Outra característica comum de quem não pratica o que prega é um forte desejo de validação.

Freqüentemente, usam seus conselhos como uma forma de obter aprovação e validação de outras pessoas, mesmo que eles próprios não os sigam.

Por exemplo, alguém pode falar constantemente sobre a importância do autoaperfeiçoamento e do crescimento pessoal, mesmo que não cumpra esses objetivos.

A razão? Querem a confirmação dos seus pontos de vista e não uma demonstração de compromisso com esses princípios.

Esta necessidade de segurança é muitas vezes causada por profundas inseguranças ou falta de autoconfiança.

Compreender isto pode ajudar-nos a falar com essas pessoas com compaixão, apoiando-as em vez de julgá-las.

8) Eles não são responsáveis

Na verdade, aqueles que não praticam o que pregam muitas vezes carecem de compromisso.

Eles podem compreender a importância de certos princípios e expressá-los livremente, mas quando se trata de comprometer-se com esses princípios em suas vidas, eles ficam aquém.

Não é um ato deliberado de engano ou hipocrisia.

Pelo contrário, é a lacuna entre a compreensão e a implementação. O conhecimento existe, mas falta o compromisso de usá-lo.

É fácil pregar sobre princípios e princípios.

Viver verdadeiramente requer um compromisso profundo, que nem todos estão prontos ou capazes de assumir.

Concluindo: É uma jornada de autoaperfeiçoamento

Descascar as camadas do comportamento humano muitas vezes revela um fascinante emaranhado de motivações, opiniões e preconceitos.

No centro das características daqueles que não praticam o que pregam está uma complexa interação entre mente, cognição e emoção.

Não se trata apenas de hipocrisia ou engano; é uma luta por autoconsciência, consistência e dedicação.

Lembre-se, a jornada do evangelismo ao ministério é um processo – um desafio que requer paciência, auto-exame e, o mais importante, auto-crescimento.

As pessoas que apresentam essas características não são inerentemente más ou hipócritas.

Eles estão simplesmente a caminho do autoaperfeiçoamento, assim como todos nós. Ao compreender isso, podemos conversar com eles (e com nós mesmos) com mais compaixão e paciência.

Como disse certa vez o famoso psicólogo Carl Rogers: “O paradoxo é que, quando me aceito como sou, posso mudar”.

Esta aceitação é o primeiro passo para diminuir a distância entre o que pregamos e o que fazemos.



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