Navegando pela vida, parece que estamos sempre sob um microscópio, não é mesmo?
Todo mundo tem uma opinião sobre tudo o que fazemos – desde o trabalho que escolhemos até a pessoa com quem nos casamos, até a cidade em que moramos.
E às vezes parece que temos que perdoar cada decisão que tomamos.
Mas aqui está uma bomba da verdade para você: você não deve a ninguém uma explicação sobre suas escolhas de vida. Nem seus amigos, nem sua família, nem mesmo seu parceiro.
Este artigo discutirá 8 escolhas de vida pelas quais você não deve explicação a ninguém e por que não há problema em guardar seus motivos para si mesmo.
Esteja preparado para exigir seu poder de volta e viver a vida em seus próprios termos. Afinal, a vida é sua e você tem o direito de escolher sem precisar explicar para ninguém.
1) Escolhendo sua carreira
Vamos começar com o grande, certo? Seu trabalho.
É uma daquelas coisas sobre as quais as pessoas parecem ter muitas opiniões. Todos e suas mães parecem pensar que sabem o que é melhor para você.
Mas o negócio é o seguinte: a sua vida, não a deles. Você fará esse trabalho, dia após dia. Você é quem tem que conviver com as decisões que toma.
Se você quer ser médico, dançarino ou nômade digital, depende inteiramente de você. Se você optar por mudar de emprego ao completar 40 anos ou decidir não usá-los, esse é o seu direito.
Suas decisões de carreira são suas e você não deve explicações a ninguém por elas. Não deixe ninguém culpá-lo por buscar algo que você não quer, só porque acham que é o que você deveria fazer.
A felicidade e a satisfação na vida vêm de viver com integridade e isso inclui a escolha da carreira.
2) Decidir não ir para a faculdade
Agora vamos falar sobre educação. Especificamente, a decisão de faltar à faculdade.
Vivemos em uma sociedade que muitas vezes equipara o sucesso a um diploma universitário. Mas a verdade é que a faculdade não é para todos. Algumas pessoas têm sucesso em outras áreas ou têm programas diferentes que não envolvem o método tradicional de educação.
Deixe-me contar sobre minha experiência. Sempre fui um aluno normal, não muito satisfeito com o ambiente da aula. Depois de terminar o ensino médio, decidi faltar à faculdade e, em vez disso, comecei a trabalhar em um restaurante local.
Foi difícil, principalmente quando vi meus amigos indo para a universidade e aproveitando a vida universitária. Mas eu sabia que dentro da faculdade não era para mim.
Hoje, administro minha própria rede de cafeterias de sucesso e não poderia estar mais feliz com minha decisão. Foi a decisão certa para mim, embora não fosse comum.
Esta é a sua vida e está tudo bem se você quiser sair do caminho comum. Assim como sua carreira, suas escolhas acadêmicas são somente suas e você não deve explicações a ninguém por elas.
3) Escolher ser solteiro
Tenho certeza que você já ouviu a frase de Mae West: “É melhor ficar sozinho do que ter maus amigos”. É um rápido lembrete de que o estado de solteiro não é uma maldição ou algo para lamentar.
Em um mundo cheio de relacionamentos românticos, escolher ser solteiro às vezes pode gerar comentários e julgamentos desnecessários. As pessoas podem pensar que você está sozinho, infeliz ou incompleto sem um parceiro.
Mas deixe-me dizer uma coisa: não há nada de errado em ser solteiro.
Você sabe o que? Estou solteiro há muito tempo e isso é incrível. Aprendi muito sobre mim mesmo, meus gostos e desgostos, meus pontos fortes e fracos. Tive tempo para me concentrar no meu crescimento pessoal e no amor próprio.
Escolher ser solteiro pode ser uma decisão poderosa. Pode significar que você optou por priorizar sua felicidade, saúde mental ou crescimento pessoal.
Não há problema em escolher a si mesmo em vez do relacionamento. Você não deve a ninguém uma explicação sobre por que é solteiro e não precisa justificar seu relacionamento com ninguém.
4) Escolhendo uma vida sem filhos
No passado, ter filhos era considerado uma parte natural da vida. Ele se casou e teve filhos. Mas os tempos mudaram. De acordo com um estudo recente do Gabinete do Censo dos EUA, a percentagem de mulheres sem filhos entre os 40 e os 44 anos está no seu nível mais elevado desde que o Gabinete começou a monitorizar estes dados em 1976.
Optar por não ter filhos é uma decisão pessoal e que não precisa ser perdoada. Seja porque você deseja se concentrar no trabalho, porque gosta de sua liberdade ou porque não deseja ser pai, a decisão é inteiramente sua.
A pressão para ter filhos às vezes pode ser insuportável, mas lembre-se de que a vida é sua e não um roteiro que precisa ser seguido perfeitamente. Você decide se um dos pais faz parte de sua jornada ou não.
Escolher uma vida sem filhos é tão válido quanto escolher ter filhos. Você não deve explicação a ninguém por esta decisão e certamente não é algo que precise ser defendido.
5) Escolhendo seu sistema de crenças
Num mundo repleto de diferentes culturas, religiões e filosofias, é raro que as pessoas mudem ou abandonem o sistema de crenças com o qual cresceram.
Talvez você tenha sido criado como cristão, mas agora se identifica como ateu. Talvez você tenha crescido em uma família conservadora, mas agora se inclina mais para ideias liberais. Ou talvez você tenha encontrado paz no budismo depois de anos sendo ateu.
Escolher em que acreditar – ou não acreditar – é uma questão profundamente pessoal. É algo que molda a nossa compreensão do mundo que nos rodeia, influencia as nossas decisões e orienta as nossas ações.
Cresci numa família religiosa forte, mas à medida que fui crescendo comecei a questionar tudo o que me ensinaram. Pesquisei diversas religiões, filosofias e ideias. Após anos de experimentação, encontrei meu próprio sistema de crenças que ressoou em mim.
E essa é a questão das crenças – elas devem ser consistentes com você, não com o que os outros esperam de você. Seu sistema de crenças deve lhe dar paz, conforto e guiá-lo pela vida.
Você não deve a ninguém uma explicação para suas crenças. Se você segue uma religião de forma estrita, indiferente ou não – é uma decisão pessoal que não precisa ser justificada.
6) Viver um estilo de vida não tradicional
Todos nós já ouvimos a frase “A estrada menos percorrida”, certo? Porém, às vezes esse caminho pode levar a uma vida diferente do que é considerado “normal” ou “tradicional”.
Talvez você seja um nômade digital, vivendo e trabalhando em países diferentes a cada poucos meses. Ou talvez você tenha decidido viver fora da rede, de forma sustentável e independente. Você pode até ser alguém que optou por um estilo de vida minimalista, descartando coisas desnecessárias para focar no que é realmente importante para você.
Esta escolha pode parecer estranha para alguns, mas isso não significa que seja errada. São simplesmente caminhos diferentes para a felicidade e o contentamento.
Eu escolhi viver uma vida jovem. Eu costumava ter uma casa cheia de coisas que não usava ou não precisava. Um dia decidi abandonar toda a desordem e viver apenas com o essencial. A liberdade e a paz de espírito que obtive com esta decisão são indescritíveis.
Viver um estilo de vida não tradicional é perfeitamente normal. Não é diferença pela diferença; trata-se de ser fiel a quem você é. E você não deve explicação a ninguém por ter escolhido a vida que mais combina com você.
7) Escolhendo seu círculo de amigos
Dizem que você pode dizer muito sobre uma pessoa pela empresa que ela mantém. E embora isso possa ter alguma verdade, é importante lembrar que a escolha dos amigos depende inteiramente de você.
Talvez você prefira ter um pequeno círculo de amigos próximos em vez de um grande grupo de conhecidos. Ou talvez você goste de socializar com pessoas mais velhas ou mais novas que você. Você também pode optar por ser amigo de pessoas que têm escolhas políticas, religiosas ou de estilo de vida diferentes das suas.
E isso está perfeitamente bem.
Sempre preferi ter alguns amigos próximos a um grupo grande. São pessoas em quem confio e com quem posso contar, pessoas que me aceitam como sou e respeitam as minhas escolhas de vida.
Sua amizade deve trazer bem e crescimento em sua vida. Devem basear-se no respeito, compreensão e aceitação mútuos.
É seu direito decidir quem você quer em sua vida. Você não deve explicações a ninguém pela empresa que mantém. Afinal, é a qualidade da amizade, e não a quantidade, que realmente importa.
8) Priorizando sua saúde mental
Na correria da vida, é fácil negligenciar nossa saúde mental. Mas é um aspecto importante de toda a nossa vida e precisa de atenção tal como a nossa saúde física.
Talvez você tenha optado por consultar um terapeuta, tomar medicamentos ou praticar a atenção plena. Você pode ter decidido se afastar de situações estressantes ou fazer uma pausa no trabalho para se concentrar na sua saúde mental.
E deixe-me dizer uma coisa: é uma das decisões mais importantes que você pode tomar.
A certa altura da minha vida, eu estava jogando tantas coisas fora que comecei a me sentir estressado e deprimido. Foi então que decidi priorizar minha saúde mental. Comecei a meditar, fazer pausas quando necessário e até procurar ajuda profissional. Não foi uma decisão fácil, mas foi necessária para o meu bem-estar.
Priorizar sua saúde mental não é sinal de fraqueza. É um símbolo de força e autocuidado. É sobre reconhecer que você é importante e que sua vida é importante.
Sua saúde mental é problema seu. Você não deve a ninguém uma explicação pelas medidas que toma para mantê-lo ou melhorá-lo. Sua jornada de bem-estar mental é somente sua e como você a navega depende de você.
Para concluir
Navegar pela vida, tomar as decisões certas e apoiá-las não é uma coisa fácil. É preciso coragem, autenticidade e uma forte crença em si mesmo.
Mas o problema é o seguinte: sua vida é sua para ser vivida. Ele é capaz de tomar suas próprias decisões. Você pode escolher seu caminho. E o mais importante, você não deve explicações a ninguém pelas decisões que toma.
Então, da próxima vez que você justificar suas escolhas, lembre-se disto: suas escolhas de vida são apenas isso – suas. Eles não precisam ser discutidos ou debatidos, a menos que você decida compartilhá-los.
À medida que avançamos, esforcemo-nos para viver autenticamente, honrando as nossas verdades e as escolhas que fazemos. Vamos defender as nossas decisões, sabendo que elas revelam a pessoa que somos e queremos ser.
Lembre-se que no final das contas, sua felicidade e satisfação é o que realmente importa. Portanto, faça escolhas que lhe tragam alegria e satisfação, mesmo que não correspondam às expectativas da sociedade.
É a sua vida. Viva em seus próprios termos.
E lembre-se disto: você não deve a ninguém o significado de quem você é.