Inteligência acadêmica – muitas vezes a equiparamos ao sucesso no mundo real, mas às vezes está longe da verdade.

O problema é o seguinte: ter um bom desempenho na escola não significa que você terá sucesso na vida sem ela.

Mesmo as pessoas mais dotadas academicamente podem enfrentar os desafios da vida cotidiana.

Neste artigo, exploraremos nove hábitos comuns que muitas vezes os impedem no mundo real.

1) Excesso de confiança na estrutura e nas regras

Na escola, existem diretrizes claras, tarefas bem definidas e ambientes estruturados. E você se destacou nisso – você sabia exatamente o que era esperado de você e como entregar isso.

No entanto, o mundo real é um campo de jogo diferente.

É caótico, imprevisível e muitas vezes carece das diretrizes claras oferecidas pela academia. De repente, não há livros para consultar, nem professores para orientá-lo.

Quando pessoas com dotes acadêmicos se encontram neste ambiente desorganizado, elas podem ter dificuldades. Eles podem se sentir perdidos sem sua estrutura normal em que confiar.

Esta confiança excessiva na estrutura e nas regras é uma prática comum entre aqueles que se destacam academicamente, mas consideram o mundo real um desafio.

2) Perfeição no erro

Todos nós já ouvimos falar de perfeccionismo, certo?

É a busca incansável pela perfeição, o estabelecimento de padrões de desempenho excessivamente elevados e a tendência de considerar inaceitável qualquer coisa imperfeita.

Agora, no meio acadêmico, o perfeccionismo pode ser benéfico. Motiva a pessoa a dedicar mais horas de estudo, refinamento e trabalho de polimento até atingir os elevados padrões estabelecidos.

No mundo real, esta necessidade constante de perfeição pode ser um obstáculo. A vida é inerentemente imperfeita e imprevisível.

Quando os perfeccionistas enfrentam esta realidade, eles podem ter dificuldades. Eles podem gastar uma quantidade excessiva de tempo em tarefas tentando acertá-las ou procrastinar por medo de não atender aos altos padrões que estabeleceram para si mesmos.

Parece familiar? Nesse caso, você pode estar lidando com um problema de perfeccionismo que é mais prejudicial do que útil.

3) Medo do fracasso e evitação de riscos

Curiosamente, esta busca incansável pela perfeição está muitas vezes entrelaçada com outro hábito: o medo do fracasso e a evitação de riscos.

Pessoas academicamente brilhantes tendem a estar acostumadas ao sucesso. Eles estão acostumados a ser elogiados por sua inteligência e por obter notas altas. Portanto, a ideia de falhar ou cometer um erro pode ser muito perturbadora.

Mas a vida fora da academia está cheia de perigos e potenciais fracassos. Não pode ser evitado.

Empreendedores, músicos, inovadores de sucesso – todos experimentaram o fracasso em um ponto ou outro. Mas a diferença está no que eles veem e como tratam isso. Para eles, o fracasso não é o fim, mas um trampolim para o sucesso, uma importante experiência de aprendizagem.

Porém, quem teme o fracasso pode evitar correr riscos, optando por permanecer na zona de conforto. Esta evitação pode limitar o seu potencial e dificultar a sua capacidade de adaptação e crescimento no mundo real.

4) Dificuldade em aceitar feedback

Você já percebeu como reage ao feedback?

Os empreendedores acadêmicos são frequentemente usados ​​para elogios e notas altas. Esta afirmação constante, ao longo do tempo, pode encorajar uma certa resistência ou sensibilidade à crítica ou resposta.

Na escola, muitas vezes somos avaliados por medidas claras e objetivas – notas. Mas no mundo real, os testes tornam-se mais importantes. Seu desempenho é avaliado por pessoas com opiniões e padrões diferentes, e o feedback se torna uma parte importante do crescimento e da melhoria.

Aceitar e aprender com o feedback é importante no mundo real. Ajuda-nos a ver áreas de desacordo, a melhorar as nossas competências e a construir melhores relacionamentos.

Se você se sentir excessivamente defensivo ou chateado ao receber críticas ou feedback, isso pode indicar dificuldade em aceitar feedback.

5) Luta com a interação social

A excelência académica é muitas vezes acompanhada por um foco em atividades intelectuais, o que por vezes pode ocorrer à custa do desenvolvimento de competências sociais. O resultado? Dificuldade em navegar em situações sociais no mundo real.

Essa luta pode ser vista de diferentes maneiras, como:

  • Falta de consciência social ou empatia
  • Dificuldade em entender sinais não-verbais
  • Lutando para manter conversas ou relacionamentos
  • Analisando interações sociais

Esses desafios podem levar a sentimentos de isolamento, mal-entendidos e dificuldade em construir relacionamentos significativos. Se isso lhe parece familiar, é importante observar que as habilidades sociais, como qualquer outra habilidade, podem ser desenvolvidas e melhoradas com prática e paciência.

6) Dificuldade em estabelecer limites pessoais

Vamos falar sobre limites.

É algo contra o qual muitas vezes lutamos, certo?

Queremos estar ao lado dos outros, ajudá-los e apoiá-los. Mas chega um momento em que o nosso próprio bem-estar está em jogo. É aqui que estabelecer limites pessoais se torna importante.

Tenho notado que os empreendedores acadêmicos muitas vezes têm dificuldade em dizer “não”. Podem sentir-se obrigados a corresponder às expectativas dos outros, a demonstrar sempre o seu valor ou a manter uma imagem de perfeição.

Não há problema em colocar suas necessidades em primeiro lugar, dizer “não” quando você está muito magro ou quando algo não se enquadra em seus valores ou objetivos.

Pense por que isso acontece e como isso afeta seu bem-estar. Não é egoísmo cuidar de si mesmo – é necessário.

7) Tendência a pensar demais e analisar demais

Considere o seguinte: você se depara com uma situação que requer uma decisão. Em vez de fazer uma escolha e seguir em frente, sua mente começa a divagar. Você analisa todos os resultados possíveis, todos os riscos possíveis. Você acaba preso na confusão da análise da deficiência. Parece familiar?

Esta é uma tendência comum entre pessoas academicamente inteligentes – uma tendência a pensar e analisar demais.

Nos acadêmicos, a análise crítica e o pensamento crítico são recompensados. Mas no mundo real, esta prática pode ser paralisante. Isso pode levar à indecisão, procrastinação e estresse desnecessário.

Você passa muito tempo se preocupando com decisões, grandes ou pequenas? Você está constantemente se questionando? Nesse caso, talvez seja hora de dar um passo atrás e pensar sobre por que isso acontece e como isso afeta sua vida.

8) Lutando para se adaptar às mudanças

Mudança – é uma parte inevitável da vida. Mas se adaptar a isso? Isso pode ser uma verdadeira luta para alguns de nós.

Lembro-me de um amigo meu dos tempos de universidade, um aluno que tirou nota máxima, incrivelmente inteligente.

Quando nos formamos e entramos no mundo do trabalho, ele achou difícil. A transição de um ambiente acadêmico formal para um ambiente de trabalho flexível foi mais desafiadora do que ele esperava. Ele lutou com as mudanças que pareciam surgir em seu caminho.

Isso é comum entre eles. Estão habituados a certas estruturas e previsibilidade que os cursos proporcionam e, quando confrontados com as constantes mudanças e incertezas do mundo real, lutam para se adaptar.

9) Baixa autoestima apesar de alta consciência

Apesar de sua inteligência e habilidade superior, pessoas academicamente brilhantes muitas vezes lutam para manter a confiança no mundo real.

Eles podem sentir que não são bons o suficiente, comparando-se constantemente com os outros ou duvidando de suas habilidades, apesar das evidências de seu valor.

De acordo com Verywell Mind, essa condição frequentemente chamada de “síndrome do impostor” pode ser debilitante. Pode impedir que as pessoas atinjam todo o seu potencial e causar estresse e ansiedade desnecessários.

Se você estiver questionando seu valor ou suas habilidades, apesar de suas conquistas, é importante estar ciente dessa tendência.

Seu valor vai além de suas conquistas acadêmicas ou de como os outros o veem. É hora de começar a acreditar em si mesmo.

Então, para onde vamos a partir daqui?

Estar ciente desses hábitos é apenas o primeiro passo. O verdadeiro desafio reside em reconhecer e tomar medidas para superar esses hábitos.

Aqui estão algumas dicas que podem ajudar:

  • Abrace a ideia de que habilidades e inteligência podem ser desenvolvidas por meio de esforço e persistência.
  • Não há problema em pedir ajuda, seja de um conselheiro, terapeuta ou amigo próximo.
  • Seja gentil consigo mesmo quando cometer erros ou enfrentar contratempos.

Todo mundo tem seus próprios desafios e pontos fortes. A inteligência acadêmica é importante, mas também a resiliência, a empatia e a flexibilidade.

O segredo é estar atento a esses hábitos e focar no crescimento pessoal. Em última análise, não se trata apenas de ir bem na escola – trata-se de prosperar na vida.



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