Você se lembra de quando era criança e tinha um problema?
Talvez você não tenha conseguido resolver o quebra-cabeça ou tenha brigado com seu parceiro.
Você recorreria ao adulto mais próximo, esperando que ele encontrasse uma cura mágica – e às vezes acontecia!
Aquelas pessoas em nossas vidas que sempre parecem ter conselhos sábios prontos, bem, elas não tropeçaram apenas em sua sabedoria.
De acordo com a psicologia, existem experiências específicas pelas quais as pessoas passam em seus anos de formação que as transformam nos melhores conselheiros que se tornarão mais tarde na vida.
Então, quais são essas experiências?
Vamos mergulhar fundo na infância de quem tem essa capacidade de dar conselhos astrológicos.
Ao fazer isso, podemos aprender algumas coisas sobre como lidar melhor com nossos próprios desafios e até mesmo ajudar outros com os deles:
1) Eles cresceram em um ambiente que incentivava a comunicação aberta
Você conhece aquelas famílias onde nenhum assunto está fora dos limites? Quando a hora do jantar é cheia de discussões e debates?
As pessoas que crescem nesses ambientes muitas vezes se tornam grandes mentores mais tarde na vida.
A razão? Eles aprendem desde cedo como expressar seus pensamentos de forma clara e respeitosa, mesmo quando lidam com assuntos complexos ou delicados.
Ora, isso não significa que sempre concordaram com todos à mesa. Muito pelo contrário, na verdade.
Essas interações frequentemente envolviam opiniões, divergências e até argumentos divergentes.
Mas o problema é o seguinte: essas experiências ensinam-nos a ouvir, a compreender diferentes pontos de vista e a expressar as suas opiniões de forma eficaz – todas competências importantes quando se trata de dar conselhos.
Portanto, da próxima vez que você estiver em uma conversa (acalorada ou não), lembre-se disto: não se trata apenas de transmitir seu ponto de vista.
Trata-se de entender de onde vêm os outros. E quem sabe? Você pode ser o mentor preferido em sua própria reunião!
2) Eles eram frequentemente chamados para mediar disputas
Quando criança, costumava ser o pacificador entre meus irmãos.
Com cinco de nós sob o mesmo teto, as discussões eram tão comuns quanto as nossas refeições diárias.
Houve um tempo em que meu irmão mais novo pegou o brinquedo favorito da minha irmã, causando um grande rebuliço – e houve uma ocasião em que meu irmão mais velho comeu o último pedaço de bolo que deveria pertencer à minha outra irmã.
Em situações como essa, eu me encontrava no meio, tentando resolver o problema e restaurar a paz.
Eu ouviria cada lado, garantiria que todos fossem ouvidos e ajudaria a encontrar uma solução com a qual todos pudessem concordar.
Mal sabia eu que essas primeiras experiências estavam me transformando na pessoa que sou hoje – a pessoa a quem as pessoas frequentemente recorrem para obter conselhos.
A capacidade de mediar conflitos, compreender diferentes pontos de vista e encontrar um meio-termo – todas essas são qualidades de um grande conselheiro, e são as experiências da infância que muitas vezes ajudam a desenvolver essas habilidades.
Aqui está a verdade: a vida nem sempre é só sorrisos e arco-íris.
Até os melhores entre nós passaram por tempestades.
E você sabe o que? Tudo bem.
Ao crescer, aprendi que as maiores lições muitas vezes vêm dos momentos mais sombrios.
Foi nesses momentos que fui forçado a encontrar forças, cavar fundo e me recompor, encarando cada dia como uma nova oportunidade.
E deixe-me dizer, foi difícil.
São essas dificuldades e desafios que muitas vezes moldam os grandes mentores.
Eles tiveram que navegar pelos seus próprios dilemas, o que os ajuda a compreender o que os outros podem estar passando.
É por isso que quando você recorre a eles em momentos de necessidade, você se sente compreendido – você se sente visto.
Eles não dão conselhos apenas em uma torre de marfim; eles fornecem orientação com base em sua própria experiência.
4) Eles tinham modelos que eram ótimos ouvintes
Pense em sua infância e nos adultos influentes em sua vida. Houve alguém que sempre teve tempo para você, que ouviu suas preocupações e sonhos sem interrupções ou julgamentos?
Talvez tenha sido um pai, um professor ou uma tia ou tio querido.
Não importa quem fosse, a atenção deles provavelmente teve um efeito profundo em você.
Grandes conselheiros muitas vezes têm isto em comum: eles tinham modelos que eram excelentes ouvintes.
Esses exemplos lhes ensinaram, talvez sem perceber, a importância de realmente ouvir o outro.
Eles mostram que o aconselhamento não consiste apenas em fornecer soluções; trata-se de compreender o problema da perspectiva de outra pessoa.
5) Eles estão expostos a diferentes experiências e culturas
Você sabia que caminhar pode tornar seu cérebro mais flexível?
A verdade!
A exposição a diferentes culturas, línguas e experiências pode estimular a flexibilidade cognitiva, tornando o seu cérebro mais adaptável.
As pessoas que dão bons conselhos muitas vezes têm antecedentes ou experiências diferentes.
Essa exposição os ajuda a ver o mundo de múltiplas perspectivas.
Esta não é apenas uma caminhada física.
Pode ser tão simples como crescer num ambiente multicultural, ter amigos de diferentes origens ou até aprender mais sobre diferentes culturas e comunidades.
A capacidade de compreender diferentes pontos de vista é um trunfo importante para quem deseja dar bons conselhos.
Porque no final das contas, bons conselhos não são iguais; é projetado para cada indivíduo, levando em consideração suas circunstâncias, cultura e visão de mundo únicas.
6) Eles aprendem a importância da empatia desde cedo
Há uma ótima citação de Platão que diz: “Seja gentil, pois todos que você encontrar estão travando uma dura batalha”.
Essa foi uma lição que aprendi com minha mãe.
Ele sempre me lembrou de me colocar no lugar das outras pessoas, tentar entender seus sentimentos e experiências antes de fazer qualquer julgamento.
Esta lição de empatia permaneceu comigo e moldou a maneira como interajo com os outros.
Isso me permite dar conselhos que não são apenas úteis, mas também compassivos e compreensivos.
Pessoas que são boas em dar conselhos geralmente têm um profundo senso de empatia.
Eles entendem que o aconselhamento não se trata apenas de resolver problemas; trata-se de reconhecer o impacto emocional que essas questões têm sobre uma pessoa.
7) Eles entenderam a importância de aprender com os erros
Erros não são fracassos.
São oportunidades de crescimento, lições disfarçadas.
Os melhores mentores são aqueles que tropeçaram, caíram e se levantaram novamente.
Eles sentiram a dor do fracasso e a alegria de superar obstáculos.
Eles aprenderam que cada passo errado é um trampolim para o sucesso, um tesouro de sabedoria para compartilhar com os outros.
Portanto, se você tem medo de cometer erros, não os cometa – aceite-os, aprenda com eles e, o mais importante, compartilhe as lições que aprendeu com outras pessoas.
Porque é isso que faz de você não apenas um bom mentor, mas também um excelente mentor.
Concluindo
A beleza da vida é que nunca é tarde para aprender e crescer.
Todos nós podemos ser mais sábios, mais empáticos e melhores em dar conselhos.
Cada conversa é uma oportunidade para ouvir, aprender e compreender.
Cada erro e dificuldade, uma oportunidade para nos fortalecermos e compartilharmos nossa sabedoria com os outros.
Portanto, da próxima vez que alguém pedir conselhos a você, lembre-se disto: você não apenas os ajuda a resolver seus problemas; compartilhe pedaços de sua jornada, suas lições, seu crescimento.
Ao fazer isso, você não apenas torna a vida deles um pouco melhor, mas também enriquece a sua, porque quando damos conselhos com base na compaixão e na compreensão, criamos conexões mais profundas e nos tornamos versões melhores de nós mesmos.
Portanto, continue crescendo, aprendendo e compartilhando sua sabedoria com o mundo.
Esse é o verdadeiro poder dos bons conselhos!