Deixe-me contar uma coisa sobre mudança e idade.

À medida que envelhecemos, tendemos a resistir às mudanças.

Sem perceber, começamos a adotar certos hábitos que reforçam essa resistência.

Sou Lachlan Brown, fundador do Hack Spirit e um entusiasta consciente. Tenho notado essa tendência não apenas nos outros, mas também em mim mesmo.

Em um próximo episódio, explorarei esses 7 hábitos e esclarecerei por que, sem saber, adotamos nossos hábitos à medida que envelhecemos.

Vamos começar!

1) Manter-se na zona de conforto

Todos nós tendemos a buscar conforto, não é mesmo? É a natureza humana. Mas à medida que envelhecemos, esta tendência pode tornar-se um hábito que impede a mudança.

Isto é algo que tenho visto muitas vezes, não só nos outros, mas também em mim mesmo. À medida que envelhecemos, é fácil cair na armadilha de nos apegarmos ao que estamos acostumados: nossa zona de conforto.

A zona de conforto é um lugar seguro, onde tudo é previsível e não há surpresas. Mas é também uma área onde o crescimento é limitado.

A ideia de sair deste espaço seguro pode parecer opressora e insatisfatória. Assim, mantemo-nos fiéis às nossas rotinas, às nossas formas experimentadas e testadas de fazer as coisas, sem perceber que essa mesma rotina nos torna resistentes à mudança.

Mas o problema é o seguinte: a mudança é a única constante na vida. E como disse certa vez o famoso psicólogo Carl Rogers: “A única pessoa que aprendeu é aquela que aprendeu a aprender e a mudar”.

2) Medo do desconhecido

Agora, vamos falar sobre outro hábito que desenvolvemos inconscientemente à medida que crescemos: o medo do desconhecido.

Lembro-me de uma época em que tive a oportunidade de falar em um think tank no exterior. Era um país novo, uma cultura diferente e eu não conhecia ninguém lá. Minha primeira reação foi de ceticismo. Por que? Porque era um lugar desconhecido.

Mas então percebi que esse medo estava me bloqueando daquilo que poderia me enriquecer de várias maneiras.

Tendemos a associar o desconhecido a risco, perigo ou fracasso. No entanto, este hábito de temer o desconhecido apenas fortalece a nossa resistência à mudança e limita o nosso crescimento.

O desconhecido pode ser difícil, mas é também onde residem novas oportunidades e possibilidades.

3) Ainda não aceito

À medida que envelhecemos, muitas vezes adquirimos o hábito de viver em qualquer lugar, menos no momento. Estamos constantemente relembrando memórias passadas, relembrando tempos que não podemos mudar ou olhando ansiosamente para um futuro incerto.

Isto pode parecer inofensivo, mas molda a forma como lidamos com as mudanças da vida. Ao nos apegarmos ao passado ou estarmos preocupados com o futuro, ignoramos as oportunidades que surgirão aqui e agora.

É aqui que a atenção plena se torna uma prática importante. Estar totalmente presente no momento nos permite interagir com a vida conforme ela acontece. Ensina-nos que a mudança não é uma ameaça a ser evitada, mas uma parte natural e transformadora da vida.

A atenção plena nos incentiva a liberar expectativas rígidas e a acolher novas experiências com curiosidade e aceitação. Muda a forma como vemos as coisas, ajudando-nos a ver a mudança como uma porta para o crescimento, em vez de temê-la.

Como nos lembra Thich Nhat Hanh: “A vida só se encontra no presente”. Abraçar esta sabedoria permite-nos viver autenticamente, adaptar-nos e prosperar face às mudanças.

4) Negligência para melhorar a flexibilidade emocional

Um quarto hábito que muitas vezes surge em nossas vidas à medida que envelhecemos é negligenciar o desenvolvimento da flexibilidade emocional. Flexibilidade emocional é a capacidade de adaptar nossas respostas emocionais com base na situação em questão.

A falta de flexibilidade emocional pode nos tornar mais resistentes à mudança. Ficamos presos a certos padrões e respostas emocionais, que podem nos impedir de responder adequadamente a novas situações ou mudanças.

A psicologia nos diz que a flexibilidade emocional é a chave para lidar com as incertezas da vida. Permite-nos lidar com as mudanças de forma saudável, reduzindo o stress e a ansiedade que muitas vezes as acompanham.

Praticar a atenção plena, desenvolver a autoconsciência e aprender a aceitar nossos sentimentos sem julgamento são formas de aumentar nossa flexibilidade emocional.

Como disse o famoso psicólogo Dr. Susan David disse: “Agilidade emocional não é ignorar emoções e pensamentos difíceis. Trata-se de manter esses sentimentos e pensamentos com facilidade, enfrentá-los com coragem e compaixão e superá-los para provocar mudanças em sua vida.”

5) Muita estabilidade

Aqui está uma tendência contrária que tende a se tornar mais proeminente à medida que envelhecemos: a estabilidade é mais importante.

Parece estranho, não é? Afinal, a estabilidade é geralmente considerada uma coisa boa. Proporciona uma sensação de segurança e previsibilidade, o que pode ser reconfortante.

No entanto, se atribuirmos um elevado valor à estabilidade, poderemos resistir a quaisquer mudanças que ameacem perturbar o nosso status quo. Podemos começar a ver a mudança como um risco, em vez de uma oportunidade de crescimento ou desenvolvimento.

Embora a estabilidade possa fornecer uma base necessária, uma ênfase excessiva na sua manutenção pode causar instabilidade. Em vez disso, encontrar um equilíbrio entre estabilidade e adaptabilidade permite segurança e crescimento.

A mudança pode ser perturbadora no início, mas uma vez aceite, pode levar a um sentimento mais profundo de estabilidade e paz.

6) Ignorar o poder da curiosidade

Houve um tempo em que um novo projeto pousou na minha mesa. Era algo que eu nunca tinha feito antes e, para ser sincero, me assustou. Eu poderia facilmente ter repassado para outra pessoa, mas não o fiz. Em vez disso, escolhi ser curioso.

Ignorar o poder da curiosidade é outro hábito que pode surgir em nós à medida que envelhecemos. Começamos a sentir que já vimos tudo, fizemos tudo. Esquecemos a alegria de aprender algo novo, de explorar o desconhecido.

Mas a curiosidade é uma aliada poderosa quando se trata de abraçar a mudança. Isso nos motiva a explorar novas oportunidades, aprender e crescer. Ajuda-nos a ver a mudança não como uma ameaça, mas como uma oportunidade.

Albert Einstein disse: “Não tenho nenhum talento especial. Eu só quero saber. Se uma das maiores mentes da história valorizava a curiosidade, talvez nós também devêssemos.

7) Evitar desconforto

À medida que crescemos, tendemos a desenvolver o hábito de evitar o desconforto a todo custo. É compreensível – o desconforto é, bem, desconfortável. É melhor nos atermos ao que sabemos e onde nos sentimos confortáveis.

Mas aqui está o problema: evitar o desconforto muitas vezes significa evitar mudanças. Porque sejamos honestos, a mudança pode ser desconfortável. Pede-nos que saiamos da nossa zona de conforto e entremos no desconhecido.

Porém, é neste espaço de desconforto que muitas vezes encontramos o nosso maior crescimento. Ao enfrentar o desconforto e abraçar a mudança, nos abrimos para novas experiências e possibilidades.

Psicólogo M. Scott Peck expressou melhor quando disse: “A verdade é que nossos melhores momentos provavelmente acontecem quando nos sentimos profundamente desconfortáveis, infelizes ou insatisfeitos. Porque é só nesses momentos, por causa do nosso desconforto, que podemos sair do nosso caminho e começar a procurar caminhos diferentes ou respostas verdadeiras. “

A lição final

A mudança é uma parte inevitável da vida, faz sempre parte da nossa jornada. À medida que envelhecemos, é natural desenvolvermos hábitos que nos tornam mais resistentes às mudanças, muitas vezes sem perceber.

Mas compreender esses hábitos é o primeiro passo para lidar com eles. Trata-se de estar ciente de nossas tendências e depois trabalhar conscientemente para cultivar uma mente aberta e flexível.

Seja saindo da nossa zona de conforto, abraçando a curiosidade ou aprendendo a ver o risco como uma oportunidade, esses hábitos podem ser quebrados. E em seu lugar, podemos desenvolver uma mentalidade que não apenas aceita a mudança, mas também prospera com ela.

Em última análise, o objetivo não é parar de envelhecer ou parar de mudar. Para envelhecer com graça e sabedoria, abraçamos as mudanças que surgem em nosso caminho como oportunidades para crescimento e desenvolvimento contínuos.



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