A felicidade muitas vezes pode parecer uma meta ilusória, especialmente se parece que já faz um tempo desde a última vez que você a sentiu.

O problema é o seguinte: às vezes, nossos próprios hábitos nos impedem de buscar a felicidade.

Sou Lachlan Brown, fundador do Hack Spirit e estudante de longa data de mindfulness e budismo. Com o passar dos anos, entendi que a felicidade nem sempre consiste em acrescentar mais coisas às nossas vidas, mas muitas vezes em abandonar certos hábitos.

Neste artigo, vou compartilhar com você 10 hábitos dos quais você pode querer se despedir caso não consiga se lembrar da última vez em que se sentiu verdadeiramente feliz.

Vamos mergulhar.

1) Pensar demais

Raramente ficamos presos em nossos pensamentos.

Pensar demais pode ser um verdadeiro assassino da felicidade. Muitas vezes repetimos situações passadas em nossas cabeças, imaginando o que poderia ter sido feito de diferente. Mesmo que nos estressemos com o futuro, criamos muitas contingências.

Esse hábito de pensar demais pode criar estresse e ansiedade desnecessários em nossas vidas. Isso nos tira do presente e nos impede de apreciar verdadeiramente o que está acontecendo agora.

No treinamento da atenção plena, somos incentivados a focar no presente, em vez de ficar pensando no passado ou temendo o futuro. Trata-se de reconhecer e aceitar nossos pensamentos sem permitir que eles nos controlem.

Se você não consegue se lembrar da última vez que se sentiu realmente feliz, dê um passo para trás e avalie quanto tempo você passou mentalmente. Reduzir o pensamento excessivo pode ser o primeiro hábito do qual você precisa se despedir.

2) Comparação

A felicidade muitas vezes nos escapa quando nos comparamos constantemente com os outros. Nesta era das mídias sociais, é incrivelmente fácil ver os destaques da vida de outras pessoas e sentir que estamos falhando.

Eu estive lá, navegando pelo Instagram e sentindo inveja da vida aparentemente perfeita que os outros levam. Mas aprendi que este jogo de comparação é um caminho para lugar nenhum.

Como disse Jon Kabat-Zinn, um renomado pensador: “Você não pode parar as ondas, mas pode aprender a surfar”. Esta citação é um lembrete de que, em vez de comparar nossas vidas com a dos outros, devemos nos concentrar em navegar em nossa jornada.

Se sua felicidade parece não existir, talvez seja hora de abandonar o hábito da comparação. Lembre-se de que sua vida é sobre sua jornada e experiência, não sobre os destaques de outra pessoa.

3) Negligenciar o autocuidado

Uma coisa que notei em minha jornada com o Hack Spirit e estudando psicologia é a frequência com que negligenciamos nosso autocuidado. Estamos tão ocupados tentando cumprir prazos, cumprir compromissos e cuidar dos outros que esquecemos de cuidar de nós mesmos.

Mas aqui está o problema: se você está sempre vazio, é impossível se sentir verdadeiramente feliz. A vida se torna uma série de tarefas a serem concluídas, em vez de uma aventura divertida.

Comece a priorizar o seu bem-estar. Isso pode significar reservar alguns minutos todos os dias para praticar a atenção plena, dormir o suficiente ou simplesmente reservar tempo para atividades que você gosta.

O autocuidado não é um luxo – é uma necessidade.

4) Guardar rancor

Acalentar ressentimentos e guardar rancores pode ser incrivelmente debilitante e prejudicial à nossa felicidade. É como carregar uma mochila pesada e cheia de negatividade.

Adoro esta citação do Buda: “Agarrar-se à raiva é como segurar um carvão em brasa com a intenção de jogá-lo em outra pessoa; você é quem bate.” Isso resume perfeitamente o impacto negativo de guardar rancor.

Se você está se sentindo infeliz, talvez seja hora de analisar a bagagem emocional que carrega. Há algum rancor ou ressentimento que você guarda? Nesse caso, talvez seja hora de deixá-los ir.

Isso nem sempre é fácil e não significa que você deva ignorar ou esquecer as ações de alguém. Mas, para seu próprio bem, considere trabalhar no perdão e abandonar o carvão em brasa. Você ficará surpreso com o quanto se sentirá mais leve.

5) Viver no piloto automático

É fácil adquirir o hábito de viver a vida no piloto automático. Acordamos, vamos trabalhar, fazemos nossos trabalhos, repetimos. Antes que percebamos, os dias se transformam em semanas, as semanas em meses, e ficamos nos perguntando para onde foi o tempo.

Eu mesmo já passei por isso e estou lhe dizendo: viver a vida de um motorista de carro não é uma maneira de encontrar a felicidade. Em vez disso, é importante ser intencional sobre como gastamos nosso tempo e com quem o gastamos.

Em seu livro Um kit de ferramentas para construir uma vida mais feliz em um mundo bagunçado, a coach de transição de vida Jeanette Brown compartilha ferramentas práticas e estratégias para viver uma vida plena e feliz. E um de seus principais ensinamentos é estar presente e engajar-se em cada momento.

Se você não consegue se lembrar da última vez que se sentiu realmente feliz, veja se estava vivendo automaticamente. Talvez seja hora de desligar o controle de cruzeiro e começar a direcionar sua vida em uma direção que lhe traga felicidade.

6) Não estabelecer limites

Estabelecer limites é essencial para manter nossa saúde mental e felicidade geral. Sem eles, é fácil sentir-se sobrecarregado e aproveitado.

Pode ser tão específico quanto dizer “não” quando você está ocupado ou reservar um “tempo para mim” durante o dia.

Reserve um momento para pensar sobre seus limites. Eles são claros e fortes? Ou eles poderiam usar algum reforço?

Às vezes, ações simples podem fazer uma grande diferença na nossa busca pela felicidade.

7) Focando no negativo

É da natureza humana focar no negativo. Tendemos a nos concentrar em nossos erros, nos nossos erros e nas coisas que dão errado em nossas vidas.

Como alguém que aprendeu a estar atento ao longo dos anos, posso dizer em primeira mão como esse hábito pode ser prejudicial. Isso cria um ciclo de feedback negativo do qual pode ser difícil sair.

A atenção plena nos ensina a olhar para nossos pensamentos sem julgamento. Em vez de nos concentrarmos no negativo, podemos reconhecer esses pensamentos e deixá-los ir.

Talvez seja hora de mudar sua perspectiva e desenvolver uma atitude mais equilibrada. Não se trata de ignorar o negativo, mas sim de não permitir que ele consuma toda a sua perspectiva.

8) Medo da mudança

A mudança é uma parte inevitável da vida, mas muitos de nós a tememos. Esse medo pode nos impedir de buscar oportunidades que possam nos trazer felicidade.

Como disse uma vez o famoso escritor CS Lewis: “Você não pode voltar atrás e mudar o começo, mas pode começar de onde está e mudar o final. Esta citação nos lembra que embora não possamos controlar tudo na vida, temos o poder de influenciar o nosso futuro.

Se você não consegue se lembrar da última vez em que se sentiu verdadeiramente feliz, talvez seja hora de examinar seu relacionamento e mudar. Você aceita isso como uma parte natural da vida ou resiste por medo? Lembre-se, às vezes, as melhores coisas da vida vêm de sair da nossa zona de conforto.

9) A busca pela perfeição

Vivemos em uma sociedade que muitas vezes elogia a perfeição. Dizem-nos que precisamos do emprego perfeito, do corpo perfeito e do relacionamento perfeito. Mas aqui está a contraverdade: a perfeição é uma ilusão.

Aprendi ao longo dos anos na Hack Spirit e estudei psicologia que a busca pela perfeição pode roubar nossa alegria. Isso estabelece expectativas irrealistas e nos mantém insatisfeitos com as circunstâncias atuais.

Se você não consegue se lembrar da última vez em que se sentiu verdadeiramente feliz, considere-se preso na armadilha do perfeccionismo. Talvez seja hora de abandonar essa beleza inatingível e abraçar a beleza da imperfeição. A felicidade muitas vezes é encontrada em aceitar e apreciar nossas vidas imperfeitas.

10) Ignorando suas paixões

Nossas paixões nos trazem alegria, satisfação e um senso de propósito. No entanto, muitos de nós somos culpados de nos deixar de lado por causa de nossas agendas lotadas ou por medo de julgamento.

Se você está tendo dificuldade para se lembrar da última vez em que se sentiu verdadeiramente feliz, pense se está negligenciando suas paixões. Você reserva tempo para coisas que fazem seu coração cantar?

Nunca é tarde para reacender suas paixões. Comece dedicando uma pequena parte do seu dia a fazer uma atividade que você adora. Pode ser tão simples quanto ler um livro, desenhar ou correr.

A felicidade muitas vezes é encontrada em fazer o que amamos. Então ignore suas paixões. Crie-os.

A conclusão

Nunca é tarde para fazer mudanças. Cada novo dia traz um novo começo e uma oportunidade de moldar nossas vidas de uma forma que nos aproxime da verdadeira felicidade.

Se você está procurando mais orientação sobre como construir uma vida feliz, recomendo fortemente o livro da treinadora de transição de vida Jeanette Brown, Um kit de ferramentas para construir uma vida feliz em um mundo bagunçado. Está repleto de estratégias práticas e sabedoria perspicaz para ajudá-lo a navegar em sua jornada para uma vida mais feliz.

A felicidade não é um destino, mas um modo de vida. E às vezes, dizer adeus a certos hábitos pode ser o primeiro passo para a sua felicidade.



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