Deixar ir nem sempre é fácil, não é mesmo? Tendemos a nos apegar a coisas, pessoas ou ideias, sem perceber que é esse apego que nos impede.

Dominar a arte de desapegar significa abandonar esses apegos, libertando-se das restrições que eles impõem à sua vida.

Não se trata de isolamento ou indiferença, mas sim de encontrar paz e liberdade em saber que não é preciso segurar tudo com força.

Quais são essas coisas das quais você deveria desistir? Fique comigo enquanto exploramos os 10 principais anexos de e-mail, dos quais, se você conseguir se livrar, provarão que você domina a arte de libertar.

1) Materiais

A primeira coisa que precisamos conversar é sobre o material. Sejamos honestos, vivemos num mundo movido pelo consumismo e pela acumulação.

Novos modelos de telefone são lançados todos os anos, as tendências da moda mudam com as estações e sempre há um gadget novinho em folha que promete tornar nossas vidas mais fáceis. É fácil acreditar que ganhar mais nos tornará mais felizes.

Mas aqui está a verdade: não vai.

Objetos físicos são apenas isso – objetos. Eles não nos definem ou nosso valor. E quando nos apegamos a eles, eles podem começar a nos controlar, causando estresse e ansiedade.

Dominar a arte de desapegar significa compreender que você não precisa de todas essas coisas para ser feliz ou ter sucesso. Trata-se de encontrar contentamento com o que você tem e não colocar sua felicidade nas mãos da próxima grande compra.

2) Erros do passado

Agora, este chega em casa para mim. Eu costumava ser alguém que repetia erros do passado continuamente em minha cabeça. Eu me culpei por coisas que deveria ter dito ou feito de maneira diferente.

Um dia, me peguei analisando uma apresentação de trabalho que não saiu como planejado. Tropecei nas minhas palavras e sinto que não expressei as minhas ideias de forma eficaz. Depois de alguns dias, minha mente voltava àquele momento, analisando cada pequena coisa que eu poderia ter feito melhor.

Então, eu vi algo; insistir nesses erros do passado não estava me ajudando. Na verdade, isso estava me atrasando. Isso estava me impedindo de seguir em frente e aprender com essa experiência.

A verdade é que todos cometemos erros. Eles fazem parte da vida. Mas você os segura? Isso é uma escolha.

3) Opiniões de outras pessoas

Num estudo realizado pelo Instituto Nacional de Saúde, constatou-se que o cérebro humano reage fortemente às opiniões dos outros, ajustando até as suas crenças com base no que os outros pensam.

Este é um mecanismo de sobrevivência, enraizado em nós desde os nossos primeiros antepassados, que dependiam da aceitação social para sobreviver. Mas no mundo de hoje, muitas vezes pode levar a estresse desnecessário e dúvidas.

Todos nós já estivemos lá. Alguém critica nosso trabalho ou questiona nossas decisões, e de repente ficamos pensando.

Mas o problema é o seguinte: todo mundo tem opiniões, e muitas vezes refletem quem tem mais opinião do que você.

Dominar a arte de deixar ir é compreender isso. Significa não permitir que as opiniões de outras pessoas controlem sua confiança ou suas decisões.

Se você puder fazer isso, estará no caminho certo para dominar a arte de deixar ir.

4) A necessidade de controle

Muitos de nós temos um desejo profundo de controlar todos os aspectos de nossas vidas. Planejamos, traçamos estratégias e nos preocupamos em um esforço para evitar que algo dê errado.

Mas a vida é imprevisível. Não importa o quanto planejemos ou nos preparemos, sempre existem variáveis ​​que fogem ao nosso controle.

A necessidade de controle é muitas vezes causada pelo medo – medo do fracasso, medo do desconhecido, medo da decepção. Mas esta necessidade constante de controlar tudo pode desgastar-nos e roubar-nos a alegria que vem da espontaneidade e da admiração.

Aprender a abandonar a necessidade de controlar tudo não significa desistir do planejamento ou da preparação. Significa aceitar que nem tudo está sob nosso controle e está tudo bem.

Se você foi capaz de se libertar da necessidade de controlar, deu mais um passo em direção ao domínio da arte de se desapegar.

5) A ideia de perfeição

A perfeição é um mito, mas muitos de nós a perseguimos incansavelmente. Nós nos esforçamos pelo trabalho perfeito, pelo corpo perfeito, pelo relacionamento perfeito, pela vida perfeita. Mas realmente, nada é “perfeito”.

Essa busca pela perfeição pode nos fazer sentir insatisfeitos e inadequados. Pode nos impedir de ver a beleza dos nossos erros e as lições deles.

Abandonar a ideia de perfeição envolve aceitar a imperfeição. Trata-se de perceber que a vida é um trabalho em andamento e que não há problema em ser “imperfeito”.

Se você parou de perseguir a ilusão da perfeição e começou a aceitar plenamente suas imperfeições, certamente alcançou outra parte do desapego.

6) Falta de perdão

Guardar rancor e ódio é como carregar um fardo pesado nos ombros. É opressor, esgota você e impede você de seguir em frente.

Perdoar alguém que o ofendeu não significa tolerar suas ações ou esquecer a dor que causou. Trata-se de libertar-se do fardo da raiva e da amargura. Trata-se de escolher a paz em vez do conflito, o amor em vez do ódio.

O perdão nem sempre é fácil; geralmente leva tempo e paciência. Mas quando você finalmente libera a dor e perdoa, é como respirar fundo e curar. Um momento de libertação, um momento de liberdade.

Se você encontrou forças para perdoar, para abandonar a dor e escolher o amor, você realmente dominou a parte importante do desapego.

7) Medo da mudança

Lembro-me de uma época em que me ofereceram uma nova oportunidade de emprego em outra cidade. Foi um presente emocionante, uma oportunidade de avançar na minha carreira. Mas também significou sair da minha zona de conforto – a cidade onde vivi durante anos, os meus amigos, as minhas rotinas familiares.

Fiquei paralisado de medo. Medo do desconhecido, medo de deixar o que é confortável e familiar. Mas então percebi que a mudança faz parte da vida. A forma como crescemos, a forma como aprendemos, a forma como experimentamos coisas novas.

Aceitar a mudança não significa que você não sentirá medo. Claro que sim. Mas significa não permitir que esse medo o impeça. Significa entrar no desconhecido, mesmo que seja assustador.

Se você foi capaz de abraçar a mudança em vez de temê-la, então você realizou a outra parte do desapego.

8) Desejo de ficar em forma

Nas discussões e debates é fácil cair na armadilha de querer ter a última palavra. Temos a tendência de associar a retidão à validação e validação de nossa inteligência ou valor.

Mas aqui está uma reviravolta interessante: abandonar a necessidade de estar sempre certo pode, na verdade, levar a conversas e relacionamentos mais ricos e significativos. Abre espaço para aprender e compreender diferentes pontos de vista.

Não se trata de desistir de suas crenças ou opiniões. Trata-se de compreender que não há problema em concordar em discordar. Está tudo bem não ter a última palavra.

Se você conseguiu abandonar a necessidade de estar sempre pronto, abriu outro nível na arte de desapegar.

9) O conceito de plano de vida pré-determinado

A maioria de nós cresce com algum plano ou cronograma em mente para nossas vidas. Obter uma boa educação, conseguir um bom emprego, casar, ter filhos é o roteiro para o sucesso e a felicidade.

Mas a vida muitas vezes tem planos diferentes, e tudo bem. A beleza da vida reside na sua imprevisibilidade, nas suas reviravoltas, nos seus altos e baixos.

Seguir um estilo de vida predeterminado pode causar estresse e decepção quando as coisas não saem como planejado. Desapegar significa compreender que não há problema em se desviar do plano. Não há problema em traçar seu próprio caminho, no seu próprio ritmo.

10) Medo de ficar sozinho

Muitas pessoas temem ficar sozinhas, equiparam isso à solidão ou ao isolamento. Mas há uma grande diferença entre estar sozinho e sentir-se sozinho.

Estar confortável na própria companhia, gostar de estar sozinho, é sinal de amor próprio e autoaceitação. Isso significa que você não depende de outras pessoas para sua felicidade ou validação.

Abandonar o medo de ficar sozinho permite que você se descubra, cresça e floresça. Permite que você perceba que você é suficiente, assim como você é.

Aceitando a viagem

A arte de deixar ir está profundamente enraizada na nossa capacidade de compreender e aceitar a impermanência da vida.

Uma frase famosa do antigo filósofo grego Heráclito diz: “A única constante na vida é a mudança”. Isto enfatiza a natureza temporária de tudo que nos rodeia.

Dominar a arte do desapego não significa alcançar um fim definido ou alcançar um estado perfeito de desapego. Trata-se de embarcar em uma jornada contínua em direção ao autoaperfeiçoamento e à autodescoberta.

Tudo o que você abandona – coisas materiais, medo, ressentimento ou expectativas irrealistas – é um passo adiante neste caminho. Cada passo aproxima você de um estado de paz, contentamento e verdadeira liberdade.

Na verdade, a jornada do desapego é a jornada da própria vida. Então, ao navegar neste caminho, lembre-se de aceitar cada momento, cada liberação, cada passo à frente, como parte de sua jornada única.



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