Você já sentiu que sua autoestima está impedindo você de viver a vida que você realmente deseja?

Talvez você tenha hesitado em perseguir um sonho, falar ou dar um salto, tudo porque aquela vozinha em sua cabeça continua dizendo: “E se eu não for bom o suficiente?”

Você não está sozinho – a autoconfiança sempre se infiltra e nos faz jogar menos.

O bom é que nem sempre precisa ser assim.

Abandonar as dúvidas e construir confiança não é uma questão de inverter a mudança – trata-se de reconhecer os hábitos que alimentam suas inseguranças e aprender a substituí-los por outros mais fortalecedores.

Quando você estiver pronto para silenciar esse crítico interno e atingir todo o seu potencial, é hora de dizer adeus a esses oito comportamentos.

Vamos começar.

1) Comparando-se constantemente

Todos nós temos uma tendência natural de nos compararmos com os outros, faz parte do ser humano.

Mas se você se compara constantemente com as pessoas ao seu redor, isso pode rapidamente levar a um ciclo prejudicial de insegurança.

Deixe-me explicar. Quando nos comparamos constantemente, tendemos a olhar para as melhores partes dos outros e acumular as piores.

Essa comparação distorcida certamente nos deixará com uma sensação de inadequação.

Além disso, quando você está preso nesse ciclo, é difícil apreciar suas qualidades ou realizações únicas porque você está muito ocupado olhando o que os outros têm ou estão fazendo.

Então, se você quiser parar de duvidar de si mesmo, um dos primeiros comportamentos dos quais você precisa se despedir é a autocomparação constante.

Tente se concentrar mais em sua jornada, em seu progresso e lembre-se de que cada um tem seu caminho único na vida.

2) Buscar validação de outras pessoas

O próximo da lista é um comportamento contra o qual tenho lutado: estou sempre procurando a validação dos outros.

Lembro que houve um tempo em que eu avaliava meu valor pela forma como os outros me viam.

Se eles me elogiassem, eu me sentia feliz. Mas se eles me criticassem, eu teria auto-aversão.

Esta dependência excessiva da validação externa é uma armadilha perigosa.

Dá aos outros controle sobre sua auto-estima e deixa você vulnerável às opiniões e julgamentos deles.

Quando percebi isso, fiz um esforço consciente para afastar minha auto-estima das opiniões dos outros.

Em vez disso, comecei a me afirmar, a aceitar minhas conquistas e a aceitar meus pontos fortes e fracos.

E adivinhe? Isso faz uma grande diferença.

Portanto, se você está preso em um ciclo de busca por validação externa, vale a pena dizer adeus a esse comportamento.

Confie no seu valor e nas suas habilidades.

3) Melhorar sua imagem negativa

Desenvolver autoestima negativa é outro comportamento que alimenta a dúvida.

Quando você diz repetidamente a si mesmo que não é bom o suficiente, que não pode ou que não é amável, isso pode ser extremamente prejudicial à sua auto-estima.

Muitas vezes subestimamos o poder dos nossos pensamentos e palavras.

Mas a questão é que eles têm o poder de moldar a nossa realidade.

A conversa interna negativa pode se tornar uma profecia autorrealizável, quando você começa a acreditar nesses pensamentos negativos sobre si mesmo e eles começam a aparecer em seu comportamento e ações.

Em meu livro, “Os segredos ocultos do Budismo: uma maneira de viver com resultados elevados e baixo ego”, falo sobre o poder das afirmações positivas e como elas podem ajudar a remodelar sua autoimagem e aumentar sua confiança.

Você pode se surpreender com o impacto que as afirmações positivas podem ter em sua mentalidade geral.

4) Medo de errar

A psicologia nos diz que o medo de cometer erros é um dos principais contribuintes para a baixa autoestima.

Este medo muitas vezes decorre de um sentimento de perfeccionismo, onde a imperfeição é inaceitável.

Mas o problema é o seguinte: os erros são uma parte natural da vida.

É com eles que aprendemos, crescemos e nos desenvolvemos.

Quando temos medo de agir, evitamos explorar novas oportunidades, assumir riscos e, em última análise, o nosso crescimento potencial.

Um estudo publicado no Journal of Experimental Psychology descobriu que aqueles que veem os erros como oportunidades de aprendizagem apresentam níveis mais elevados de desempenho ao longo do tempo em comparação com aqueles que temem cometer erros.

Então, se você quer melhorar sua autoconfiança, é hora de mudar sua percepção sobre os erros.

Não os veja como fracassos, mas como trampolins para o sucesso.

Lembre-se do que a famosa psicóloga Carol Dweck disse sobre ter uma mentalidade construtiva: “Não importa qual seja sua habilidade, o esforço é o que acende essa habilidade e a torna realidade”.

5) Evitar desconforto

Isso pode parecer contra-intuitivo, mas evitar o desconforto é, na verdade, um comportamento que incentiva o ceticismo.

Por que? Porque o crescimento muitas vezes acontece fora das nossas zonas de conforto.

Quando procuramos constantemente conforto e evitamos situações desafiantes, limitamos as nossas oportunidades de aprender, crescer e construir resiliência.

Isso pode levar a uma situação de estagnação onde a dúvida prospera.

Por outro lado, quando nos inclinamos para as adversidades e enfrentamos os desafios de frente, provamos para nós mesmos que somos capazes e fortes.

Isso ajuda a construir autoconfiança e crença em nossas habilidades.

Portanto, mesmo que no início pareça desconfortável, comece a aceitar desafios e saia da sua zona de conforto.

Como disse o famoso psicólogo Abraham Maslow: “A qualquer momento temos duas escolhas: avançar no crescimento ou regressar à segurança”.

Escolha crescer, sempre, mesmo que isso signifique um pouco de desconforto.

6) Ignorando suas conquistas

Com que frequência você zomba do seu sucesso como se isso realmente não importasse?

Talvez você diga a si mesmo que não foi grande coisa, ou que teve sorte, ou que poderia ter feito alguma coisa.

Esse hábito de ignorar ou minimizar suas realizações é como dar um megafone à dúvida – reforça a ideia de que você não é bom o suficiente, mesmo quando as evidências dizem o contrário.

Comemorar seus sucessos, não importa quão pequenos sejam, não é uma questão de se gabar – trata-se de dar a si mesmo o crédito onde é devido.

Suas conquistas são uma prova de seu trabalho árduo, habilidades e perseverança.

Portanto, da próxima vez que você realizar algo, reserve um momento para reconhecê-lo.

Escreva, compartilhe com alguém em quem você confia ou apenas sinta orgulho.

Quando você cria o hábito de reconhecer seus sucessos, você começa a construir uma base sólida de autoconfiança – e assim silenciar suas dúvidas para sempre.

7) Não estabelecer limites pessoais

Os psicólogos adoram nos lembrar de estabelecer e proteger nossos limites pessoais.

Por que? Porque é muito importante manter a aparência saudável e a autoconfiança.

Sem limites claros, é fácil ser influenciado pelas opiniões e expectativas dos outros, levando à perda de autoconsciência e à dúvida.

Os limites ajudam você a definir quem você é e o que você representa, proporcionando uma sensação de controle e respeito próprio.

Eles também protegem sua saúde emocional e mental de ser perturbada pelas demandas de outras pessoas.

8) Pensar demais

A última maneira de dizer adeus ao pensamento excessivo.

Ficar preso em um ciclo de reflexão excessiva pode levar à dúvida, ansiedade e indecisão.

Em vez de levar a ações produtivas, pensar demais muitas vezes leva a pensamentos intermináveis ​​de pensamentos negativos e piores cenários.

Isso pode obscurecer seu julgamento e distorcer sua percepção da realidade, levando ao aumento da dúvida.

Praticar técnicas de atenção plena, como meditação ou exercícios de respiração profunda, pode ajudar a acalmar a mente e quebrar o ciclo de pensamento excessivo.

Lembre-se de que não se trata de eliminar todos os pensamentos, mas de aprender a gerenciá-los de maneira eficaz.

Considerações finais

A dúvida pode parecer um convidado bem-vindo de longo prazo, mas não precisa governar sua vida.

Abandonar um comportamento viciante pode ajudá-lo a se libertar dele.

Acreditar em si mesmo não significa que você nunca mais terá dúvidas; significa aprender a seguir em frente apesar deles.

Dê passos pequenos e direcionados para mudar sua mentalidade, comemorar seu progresso e lembrar-se de seu valor.

Com o tempo, essas mudanças silenciarão esse crítico interno e abrirão espaço para uma versão sua mais forte e mais confiante. Você tem isso.



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