Improvisar é uma escolha. Trata-se de tomar uma decisão consciente de abandonar hábitos que o impedem.

Como fundador do Hack Spirit e entusiasta da atenção plena, percebi que, para realmente crescer, precisamos quebrar certos hábitos.

Esses hábitos, embora possam parecer inofensivos, podem prejudicar nosso crescimento pessoal e impedir-nos de nos tornarmos a melhor versão de nós mesmos.

Neste artigo, compartilharei 8 hábitos dos quais você precisa se despedir se realmente quiser melhorar. Nem sempre é fácil, mas acredite, vale a pena.

1. Procrastinação

Estávamos todos lá. A tarefa que temos diante de nós parece difícil, por isso a adiamos para outro momento. Sim, estou falando sobre procrastinação.

A procrastinação é um hábito que muitas vezes ignoramos, mas é um obstáculo no caminho para o autoaperfeiçoamento. Não se trata apenas de adiar trabalhos, trata-se de evitar o crescimento que advém da realização desses trabalhos.

Quanto mais procrastinamos, mais nos privamos de oportunidades de aprender e melhorar. Nem sempre é fácil superar esse hábito, mas o primeiro passo é ter consciência do seu impacto em nossas vidas.

Como disse certa vez o psicólogo americano Albert Ellis: “Os melhores anos da sua vida são aqueles em que você decide que os problemas são seus. Você não culpa sua mãe, a ecologia ou o presidente. Você percebe que está no controle do seu futuro.”

2. Indiferença

Por muito tempo fui muito crítico comigo mesmo. Nada do que eu fazia era bom e eu estava sempre me rebaixando. Essa conversa interna negativa tornou-se um hábito, o que me impediu de atingir meu potencial.

A negatividade, seja dirigida a nós mesmos ou aos outros, drena energia. Promove uma sensação de escassez e dúvida, impedindo-nos de ver oportunidades de crescimento.

Assim que percebi isso, comecei a substituir conscientemente os pensamentos negativos por afirmações positivas. Não foi fácil e não aconteceu da noite para o dia. Mas, aos poucos, percebi uma mudança em minha mente e no bem-estar geral.

3. Egoísmo

Vamos falar sobre ego. É aquela voz dentro de nós que leva o crédito pelos nossos sucessos, mas culpa os outros pelos nossos fracassos. É aquela parte de nós que sempre quer estar certa, mesmo às custas do relacionamento.

Em minha jornada de autoaperfeiçoamento, aprendi que a arrogância é o maior obstáculo ao crescimento. Isso nos torna cegos para nossos erros e nos impede de aprender com nossos erros.

Em meu livro Segredos Ocultos do Budismo: Como Viver com Efeito Máximo e Ego Mínimo, aprofundo esse conceito. Compartilho como os ensinamentos budistas podem nos ajudar a controlar nosso ego e a viver uma vida plena.

Abandonar a autoestima não significa se rebaixar. Trata-se de admitir que não somos perfeitos, e está tudo bem.

Como disse o famoso psicólogo Carl Rogers: “A ironia é que, quando me aceito como sou, posso mudar”.

4. Multitarefa

No mundo acelerado de hoje, a multitarefa é frequentemente celebrada como uma habilidade importante. No entanto, pesquisas sugerem que isso é mais um obstáculo do que uma ajuda quando se trata de autoaperfeiçoamento.

A multitarefa pode levar à diminuição da produtividade e ao aumento dos níveis de estresse. Divide a nossa atenção, impedindo-nos de participar plenamente em qualquer tarefa que estejamos realizando. Essa falta de foco pode causar erros e diminuição da qualidade do trabalho.

Psicologicamente falando, nossos cérebros não estão preparados para lidar com múltiplas tarefas complexas ao mesmo tempo. De acordo com o neurocientista Earl Miller, “as pessoas não conseguem fazer muitas coisas bem e, quando dizem que podem, estão se enganando”.

Em vez de lidar com várias tarefas ao mesmo tempo, tente se concentrar em uma tarefa de cada vez. Abrace o poder de fazer um trabalho. Você provavelmente descobrirá que é capaz de realizar mais e se sentirá menos estressado no processo.

5. Planejamento excessivo

Todos sabemos que planejar é importante. Isso nos dá um senso de direção e nos ajuda a administrar nosso tempo de maneira eficaz. Mas demasiado pode impedir o nosso crescimento.

O planejamento excessivo pode levar à paralisia da análise, onde gastamos tanto tempo planejando que nunca conseguimos fazê-lo. Também pode tornar-nos rígidos e resistentes à mudança, impedindo-nos de aproveitar oportunidades inesperadas que surgem no nosso caminho.

Às vezes, o melhor plano é não ter nenhum plano. Seja espontâneo e aberto a novas experiências. Isso não significa negligenciar as suas responsabilidades, mas sim aceitar as incertezas da vida.

6. Evitando desconforto

Conforto é doce, certo? Todos nós amamos nossas zonas de conforto. Mas o problema é o seguinte: o crescimento raramente acontece em zonas de conforto.

Evitar desconforto significa evitar desafios, riscos e novas experiências. Significa escolher o seguro e o familiar em vez do incerto e do novo, o que pode limitar o nosso potencial de crescimento pessoal.

Abraçar o desconforto, por outro lado, significa entrar no desconhecido e enfrentar nossos medos de frente. Não é fácil, mas é necessário se quisermos melhorar.

Afinal, como disse a famosa psicóloga Susan Jeffers: “Sinta o medo e faça-o de qualquer maneira”. O crescimento geralmente está do outro lado do desconforto.

7. Comparando-se com os outros

Na era das mídias sociais, é fácil cair na armadilha da comparação. Ver os destaques dos outros pode nos fazer sentir inadequados e questionar nosso progresso.

Mas aqui está a verdade: a jornada de cada pessoa é diferente. Comparar-nos com os outros cria dúvidas e dificulta o nosso crescimento.

Em vez disso, concentre-se em seu próprio caminho. Comemore seus sucessos, por menores que pareçam. Aprenda com seus fracassos e use-os como trampolins para seus objetivos.

8. Negligenciar o autocuidado

Na nossa busca por melhorar, muitas vezes esquecemos uma parte importante: o autocuidado. Nós nos esforçamos ao limite, negligenciando nossa saúde e bem-estar no processo.

Mas o autocuidado não envolve apenas banheiras e dias de spa. Trata-se de cuidar da nossa saúde física, mental e emocional. Trata-se de estabelecer limites, dizer não quando necessário e reservar um tempo para recarregar as energias.

Negligenciar o autocuidado pode causar esgotamento, o que pode prejudicar nosso crescimento. Então cuide-se. Coma bem, durma bem e reserve tempo para as coisas que lhe trazem alegria.

Lembre-se do que disse o psicólogo Abraham Maslow: “O que é necessário para mudar uma pessoa é mudar sua consciência”. E isso começa cuidando de si mesmo.

Resumindo: é tudo uma questão de escolha

Decidir dizer adeus a esses 8 hábitos é o primeiro passo para o autoaperfeiçoamento. Nem sempre será fácil e haverá momentos em que você vacilará. Mas lembre-se, não se trata de perfeição, mas de progresso.

Em meu livro, Segredos Ocultos do Budismo: Como Viver com Alto Impacto e Ego Mínimo, examino como tomar decisões conscientes pode levar a uma vida de alto impacto.

Ao iniciar esta jornada de autoaperfeiçoamento, lembre-se de que o poder de mudança está dentro de você. Você tem a capacidade de moldar sua vida, uma escolha de cada vez.

Então, pare um momento para pensar sobre esses hábitos. De quais você quer se despedir? Como sua vida mudará quando você fizer isso?

A jornada para o autoaperfeiçoamento começa com um passo. Que ação você tomará hoje?



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